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PDT confirma participação em ato pelo impeachment de Bolsonaro

Publicado quarta-feira, 08 de setembro de 2021 às 16:03 h | Atualizado em 08/09/2021, 16:26 | Autor: Rodrigo Aguiar
Para Ciro Gomes, PT e Lula não querem impeachment de Bolsonaro | Foto: Mauro Pimentel | AFP Photo
Para Ciro Gomes, PT e Lula não querem impeachment de Bolsonaro | Foto: Mauro Pimentel | AFP Photo -

Assim como fizeram quatro das principais centrais sindicais do país, o PDT também anunciou participação no ato do próximo domingo, 12, convocado pelos movimentos MBL e Vem pra Rua, pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A manifestação acontecerá na Avenida Paulista.

"É hora de unirmos forças da esquerda à direita pelo impeachment desse presidente tirano e incompetente. Todos aqueles que realmente querem a saída de Bolsonaro precisam estar juntos neste momento, sem cálculos eleitorais para 2022 e sem sectarismos oportunistas", diz a nota assinada por Antonio Neto, presidente do PDT na capital paulista.

O PDT também destacou os pedidos de impeachment assinados anteriormente pelo partido e Ciro Gomes, seu presidenciável.

"Se já não bastasse a incompetência generalizada na economia, na saúde, na educação, na assistência social e nas demais áreas, Bolsonaro e seu governo insistem em uma agenda reacionária, autoritária e golpista. Com ataques diários à democracia, às instituições e à Constituição, Bolsonaro segue cometendo dúzias de crimes de responsabilidade", afirma o texto.

Ao comentar as manifestações dos apoiadores do governo e o discurso de Bolsonaro na terça-feira, 7, Ciro disse que o ex-presidente Lula e o PT não têm interesse no impeachment do chefe do Palácio do Planalto. Na avaliação do pedetista, Lula quer ter Bolsonaro como adversário nas eleições de 2022.

"Na minha opinião, o Lula e o PT não querem impedimento do Bolsonaro. Lula se afirma na negativa de Bolsonaro, é o fascismo ou eu. Existiria isso no Brasil sem o PT? Não existiria bolsonarismo boçal sem a contradição do Lula e do PT", declarou Ciro ao UOL.

O pedetista contou ainda que, depois dos atos do 7 de setembro, telefonou para algumas pessoas, como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM).

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, confirmou ao A TARDE que vai pedir a expulsão do deputado estadual Samuel Júnior e do federal Alex Santana, por endossarem os atos pró-Bolsonaro. 

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