PF tenta condução coercitiva de Wizard e descobre que ele foi para o México
A PF (Polícia Federal) tentou, nesta quinta-feira, 17, executar a condução coercitiva do empresário Carlos Wizard para depor à CPI da Covid, apontam documentos obtidos pelo site UOL.
De acordo com o relatório do órgão, os agentes descobriram, então, que o bilionário fundador de uma rede de escolas de inglês foi para a Cidade do México, no México, em 30 de março e não retornou mais ao Brasil.
Wizard é investigado pela comissão parlamentar de inquérito por suspeita de integrar um gabinete paralelo que priorizou medidas não científicas no combate à pandemia, em dissonância com a OMS (Organização Mundial da Saúde), e desprezou a priorização de compra de vacinas.
O empresário informou à CPI que está fora do País e que, por isso, pediu para ser ouvido virtualmente, o que foi negado pelo colegiado. O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD), então, determinou a condução coercitiva.
No relatório sobre a ação, a PF informa que ninguém atendeu no endereço de Wizard, em Campinas, no interior de São Paulo. Os agentes verificaram que a última movimentarão dele foi a saída do Brasil, no dia 30 de março deste ano, às 8h33, pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos em um voo com destino à Cidade do México.