CORRIDA PRESIDENCIAL
Liderança do PSD baiano declara apoio a Lula na eleição
Presidente da ALBA, Adolfo Menezes lembra que Otto já havia declarado apoio a Lula na disputa presidencial
Por Lucas Franco

A menos de oito meses da eleição, a chapa formada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua na busca por novos apoios, entre eles o do Partido Social Democrático (PSD). O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Adolfo Menezes (PSD), confirmou a informação de que grupos no partido defendem o apoio ao petista na eleição presidencial. “A candidatura do senador Rodrigo Pacheco não irá vingar e o nome pra derrotar Bolsonaro é mesmo o do presidente Lula”, disse o deputado estadual.
O presidente do PSD, Gilbero Kassab, se reuniu esta semana com Lula, mas reafirmou a candidatura própria da sigla à presidência da República, seja com o atual pré-candidato, Rodrigo Pacheco, ou com políticos que ainda não foram filiados, como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e o ex-governador do Espírito, Santo Paulo Hartung (sem partido).
Adolfo Menezes, por sua vez, alega que na Bahia, os líderes do partido sequer cogitam um candidato que não seja Lula na eleição presidencial. “O PSD nasceu na Bahia, através do nosso grande líder Otto Alencar, incumbido pelo ministro Kassab de organizar o partido. E, publicamente, o senador Otto já disse que nosso candidato na Bahia é o presidente Lula, para ganharmos a eleição no primeiro turno, com o governador Rui Costa e os nossos candidatos Jaques Wagner, governador, e Otto Alencar, senador”.
Para o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, o cenário está desenhado e não há expectativa para mais surpresas, apesar de entender que na política tudo pode acontecer. “Eleição, como disse o político mineiro Magalhães Pinto, é nuvem, mas não acredito em nada de novo nos próximos oito meses”.
Desde que teve suas condenações na Lava Jato anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em março do ano passado, Lula é o líder em todas as pesquisas para a disputa presidencial de 2022. Setores de esquerda, no entanto, questionam possíveis alianças do petista com políticos de centro e de direita, a exemplo de Geraldo Alckmin (sem partido), cogitado para vice na chapa, e o senador Renan Calheiros (MDB).
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