Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > POLÍTICA
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

POLÍTICA

'Ponderar sobre indicação não é crime', diz defesa de Palocci

Por Fábio Serapião e Carla Araújo | Estadão Conteúdo

09/01/2017 - 9:38 h | Atualizada em 19/11/2021 - 7:57

O advogado do ex-ministro Antonio Palocci, José Roberto Batochio, comentou reportagem que mostra que o empreiteiro Marcelo Odebrecht pediu ao ex-ministro "espaços" no governo Dilma Rousseff para o então secretário executivo da Controladoria-Geral da União (CGU) Luiz Navarro.

Batochio afirmou que não há irregularidades em fazer indicações. "Acaso ponderações sobre indicação de funcionários a promoções ou ascensão na carreira passou a ser crime? Que democracia é esta em que membros de um governo estão condenados à mudez para não serem grampeados?", disse o defensor do ex-ministro.

Palocci foi preso em setembro do ano passado, em meio às negociações do acordo de delação premiada de executivos e ex-executivos da Odebrecht - ao todo, são 77 delatores ligados à empreiteira.

A operação que levou à prisão de Palocci - Omertà - investigou indícios da relação entre o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil (governos Lula e Dilma) com o comando da maior empreiteira do País. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, Palocci atuou como intermediário do PT perante a Odebrecht.

Acusação

De acordo com a denúncia da Procuradoria-Geral da República, Palocci atuou "em favor dos interesses do Grupo Odebrecht no exercício dos cargos de deputado federal, ministro da Casa Civil e membro do Conselho de Administração da Petrobras". A Lava Jato sustenta que Palocci teria recebido R$ 128 milhões do "departamento de propinas" da empreiteira, destinados não só a ele, mas ao PT e para o custeio de campanhas do partido.

Luiz Navarro, hoje conselheiro da Comissão de Ética da Presidência da República, não se manifestou até a conclusão desta reportagem. A Odebrecht disse que não comentaria o caso. Em nota, informou que colabora com a Justiça e está "implantando as melhores práticas de compliance, baseadas na ética, transparência e integridade". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Play

Vídeo: deputado e prefeito viram whisky em festa de São João

Play

Tarcísio usa bandeira de Israel e canta louvor na Marcha para Jesus

Play

Bolsonaro convida Alexandre de Moraes para vice em 2026; veja vídeo

Play

Prefeita do vídeo sensual tem patrimônio milionário e fez aliança com PT e PL

x