ENTREVISTA – LUCIANA SANTOS
‘Popularizar a ciência é também uma forma de promover liberdade’
Ministra da Ciência e Tecnologia defende o papel libertador do conhecimento e detalha os investimentos da pasta na Bahia
Por Divo Araújo

Primeira mulher a comandar o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos esteve em Salvador na segunda-feira, 19, para lançar, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues, um pacote de ações que amplia laboratórios escolares e reforça a educação científica na Bahia. Em entrevista exclusiva ao A TARDE, ela defendeu o papel libertador do conhecimento: “Quanto mais você explica os fenômenos, mais capaz é de transformar a realidade”.
A ministra afirmou que a Bahia foi escolhida para iniciar a Caravana da Ciência pelos investimentos já realizados e pelo compromisso do governo estadual com a pauta. “Nós fizemos aqui um investimento, só no dia de hoje, de R$ 67,4 milhões”, destacou.
Luciana também alertou para o avanço do negacionismo e o papel central da comunicação no combate à desinformação. “Essa comunicação violenta de calúnias e mentiras sobre a ciência tem um impacto perverso na vida das pessoas”, afirmou. Saiba mais na entrevista a seguir.
Ao lado do governador Jerônimo Rodrigues, a senhora lançou um conjunto de ações voltadas ao fortalecimento da educação científica nas escolas baianas. Por que é fundamental popularizar a ciência, sobretudo entre as novas gerações?
Eu penso que, infelizmente, no mundo e no Brasil, nós estamos tendo que enfrentar o negacionismo, que é a tentativa de reescrever a história ou de negar evidências científicas. Sabemos o quanto ele é nefasto. Vivemos isso na pele no período da Covid, quando nós tivemos que lutar por evidências de que era necessária vacina para evitar a doença. Ou então afirmar que a Terra não é plana. São coisas óbvias que atrapalham o desenvolvimento e a perspectiva das pessoas. A difusão e a popularização da ciência vão na direção de estimular a busca pelo conhecimento, do quanto é importante explicar fenômenos. Acho até que isso tem a ver com liberdade. Os homens, quando trovejava, se escondiam dentro da caverna, porque não entendiam aquele fenômeno. Quanto mais você explicar fenômenos - sejam eles sociais, econômicos, ou da natureza - você é mais capaz de intervir e transformar aquela determinada realidade, e isso dá um sentido de liberdade também. A difusão e a popularização da ciência têm esses objetivos, mas têm também o objetivo de aproximar a ciência das pessoas, não torná-la algo inatingível, distante. Até porque a ciência e a tecnologia estão em todo lugar. Está na comida que você come. O medicamento é ciência e tecnologia, o transporte, os smartphones... A gente quer que todo mundo se sinta apto a buscar o conhecimento e a desenvolver ideias e soluções para o seu dia a dia.
Quando eu e Jerônimo visitamos a feira de ciências, veja que coisa fantástica é o mundo da inovação e da criatividade. Ali, jovens, nas suas cidades, que têm um determinado tipo de sofrimento, buscam soluções. Um deles descobriu uma tecnologia de calçadas com produtos mais simples, eficazes e de baixo custo. Ou a dignidade menstrual de jovens que têm dificuldades por conta da renda e você possibilitar um absorvente sustentável, com um custo mais baixo. Ou a solução de cultivar, recuperar, preservar as sementes crioulas pela importância que isso tem, seja cultural, histórica ou nutritiva. Isso tudo cria uma sinergia, uma dinâmica muito rica. E a gente fazer com que isso seja o conteúdo do contraturno das escolas em tempo integral, fazer com que tenham clubes de ciências, feiras, olimpíadas… Isso tudo vai na direção de criar aquilo que é um grande desafio para qualquer nação, que é a elevação do nível cultural das pessoas e garantir que a gente viva num mundo melhor.
A Bahia foi escolhida para dar o pontapé inicial na Caravana da Ciência no país. O que motivou a escolha do estado?
O nosso Ministério de Ciência e Tecnologia completou 40 anos no dia 15 de março e nós estamos fazendo a Caravana da Ciência para comemorar essas quatro décadas. A gente resolveu inaugurar essa caravana na Bahia pela determinação do governador Jerônimo de contribuir com a política pública que estamos fazendo em nível nacional. Por exemplo, nós dobramos a quantidade de laboratórios que estavam previstos na Bahia. Eram 90 e a gente dobrou para 180 laboratórios. Hoje são 90 cidades a mais que estão sendo agraciadas pelo Laboratório Mão na Massa. São laboratórios para introduzir a juventude na indústria 4.0, na robótica, impressora 3D, microeletrônica. Por conta dessa vontade política do governador Jerônimo, a gente veio iniciar a caravana por aqui. E nós vamos, além do Laboratório Mão na Massa, dos clubes de ciência, do Mais Ciência na Escola, assinar aqui os editais de acervos. Várias universidades daqui da Bahia ganharam o edital de recuperação de acervo histórico-científico, que ajuda a memória da população, que ajuda a educação científica. Assinamos também um convênio com a Federação da Indústria do Estado da Bahia (Fieb). São editais que eles participaram para o Complexo Industrial de Saúde, que é uma das seis missões da Nova Indústria Brasil. Nós fizemos aqui um investimento, só no dia de hoje, de R$ 67,4 milhões. Foram cerca de R$ 44,4 milhões da nossa parte, mais R$ 22,9 milhões por parte do governo do Estado, criando essa soma de investimentos para essa política pública tão estruturante e estratégica. Mais adiante, nós iremos, junto com a Secretaria de Comunicação, do ministro Sidônio Palmeira, criar uma espécie de incubadora que trate de preparação para mídias de participação feminina, de uma política antirracista e de combate à desinformação. Portanto, é um conjunto de medidas que , somando quase dois anos e meio, representam um investimento aqui na Bahia seis vezes maior do que nos quatro anos do outro governo em ciência, tecnologia e inovação. No total, são R$ 752 milhões versus R$ 120 milhões do governo anterior, o que revela uma vontade política, uma determinação do presidente Lula de fazer valer essa política pública tão estruturante.
Em seu discurso, a senhora falou sobre a necessidade de acabar com os desequilíbrios regionais nos investimentos em ciência. Como o ministério vem trabalhando para reduzir essas discrepâncias?
Ainda mais sendo uma ministra nordestina, nós sabemos que essa é uma desigualdade histórica. Esse é um país de dimensão continental e é preciso que a gente leve em conta as vocações naturais e as potencialidades das diferentes regiões. É indiscutível que nós temos uma diversidade gigante. Desde as hidrelétricas, que tiveram um papel decisivo a partir do Nordeste, por conta da Chesf, das linhas de transmissão, que foram muito importantes nesse sistema elétrico brasileiro. Até os desafios das energias alternativas, como a eólica, solar, é indiscutível o potencial que a nossa região Nordeste tem. Nós precisamos jogar luz para que se enfrente essa assimetria. Do mesmo jeito que a gente tem uma assimetria econômica e social, nós também temos assimetrias na infraestrutura de pesquisa. E a gente precisa fazer políticas afirmativas e assertivas na direção de enfrentar essas desigualdades históricas. Nesse sentido, dos 12 programas que temos no nosso Fundo Nacional de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia, temos um piso, um investimento mínimo para o enfrentamento das desigualdades regionais e nós queremos ampliar isso. Principalmente na parte que é de crédito, porque ainda é muito desigual o que o Sul e o Sudeste capta de recursos de inovação. Isso, no próprio Programa Nova Indústria Brasil (NIB), é muito gritante. Precisamos garantir que o Brasil, com essa dimensão continental, possa apostar nos estados e nas cidades que têm menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). E possa, portanto, melhorar a condição de vida e de inclusão nos nossos territórios.
A senhora falou sobre a importância do combate às fake news envolvendo a ciência. Qual o papel dos meios de comunicação na valorização do trabalho científico?
Esse apoio é decisivo. A informação é um direito fundamental, mas uma informação que reflita o que acontece de fato. Nós vivemos muitos vieses históricos em relação a isso. Eu penso que talvez hoje seja o pior momento dessa política, que não necessariamente é pública, mas uma política de comunicação de maneira geral. A própria Constituição brasileira prevê a política privada e pública. Mas todas elas têm algo em comum, que é o compromisso com a verdade. Essa comunicação violenta de várias ordens, como a gente vive hoje - seja de calúnia, seja de mentiras sobre a ciência - tem um impacto muito perverso na vida das pessoas. Nós precisamos ter a grande responsabilidade, no mundo e no Brasil, para recuperar uma comunicação que integre as pessoas, que informe as pessoas, que ajude na formação e na elevação do nível cultural. Uma das reformas que nós temos que discutir nesse país, inclusive a partir da Constituição de 88, é essa. E, com essa novidade das big techs, isso é ainda mais verdadeiro. Basta ver a CPMI que está funcionando no Congresso Nacional. Ela trata de combater o papel nefasto que tem as redes digitais, inclusive influenciadores, que estimulam crianças a jogar. Isso prejudica a saúde mental, a dignidade e até a própria situação financeira das famílias no nosso país. Os indicadores são gritantes. A maioria de quem aposta é do Bolsa Família. Nós temos que criar, regulamentar e garantir um outro patamar civilizatório da comunicação brasileira.
O Brasil vai sediar este ano a Conferência do Clima, a COP 30. O que o país tem a apresentar ao mundo em termos de ações para redução das emissões de gases de efeito estufa?
O presidente Lula tem feito uma política externa altiva e ativa. Basta ver o papel que ele cumpriu agora para poder garantir um entendimento na paz da Ucrânia. Ou mesmo de fazer com que o Brasil voltasse a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Porque, mais do que nunca, é evidente a necessidade da integração das cadeias produtivas regionais e nacionais. A Covid e a Guerra da Ucrânia mostraram que a dependência é muito nefasta para qualquer projeto de nação. Nós dependemos até de máscaras no período da Covid. Com a Guerra da Ucrânia há um colapso no mundo no insumo de fertilizantes. Há hoje um entendimento que é preciso novos arranjos de cadeias produtivas regionais e nacionais e há um rearranjo da geopolítica mundial. O Sul global e o papel destacado que a China, o Vietnã, a própria Indonésia pelo crescimento econômico, há um entendimento, ainda mais com o tarifaço de Trump. O mundo está perplexo com isso e vendo a necessidade de haver outra ordem mundial que possa garantir os direitos das nações.
O presidente Lula, quando liderou muito bem o G20, teve uma atitude agregadora de trazer todos os líderes mundiais mais importantes e de garantir uma gestão do Brasil de solidariedade e respeito à autonomia dos povos. Foi muito produtivo o G20 e a gente acertou muitas cooperações. No G20, nosso ministério comandou três tipos de subcomissões de ciência e tecnologia. Agora nós vamos ter o Brics que se ampliou com a introdução de outros países. A ex-presidente Dilma (Roussef), que hoje preside o novo banco dos Brics, tem sido muito importante para financiar projetos para a América Latina e para os países que compõem a organização. E o presidente Lula, já na COP 29, se comprometeu com metas para 2030 e manteve a responsabilidade do país de emissão zero de carbono em 2050. A gente está fazendo o dever de casa com, por exemplo, a redução do desmatamento, que é o principal vetor de emissão de gás do efeito estufa. O nosso ministério atua decididamente nisso. O Ministério do Meio Ambiente, da ministra Marina Silva, faz ação e controle e a gente dá os elementos online de onde está acontecendo o desmatamento, contribuindo efetivamente para essas ações. Fora as outras discussões que necessariamente têm a ver com a emissão dos gases de efeito estufa. Você só enfrenta isso com ciência e tecnologia. A transição energética, por exemplo, é decisiva para isso. Somos um país que tem uma matriz energética limpa e/ou renovável, principalmente. Na parte de eletricidade, a gente chega a ter mais de 90% de matriz elétrica limpa ou renovável. Mas penso que vamos chegar à COP 30 com muita autoridade de quem está fazendo o dever de casa. Os Estados Unidos nem do Acordo de Paris participam mais. E o nosso presidente Lula tem dito, com razão, que os países que são mais responsáveis pelo aquecimento global são os que menos têm metas e cumprem os investimentos que dizem que queriam fazer. Se prometeu 100 bilhões de dólares de investimentos e isso nunca aconteceu. Quando eu era prefeita de Olinda eu costumava dizer que esse dinheiro do carbono parece a linha do horizonte - quanto mais você se aproxima, mais ele se afasta. Esse é o mesmo sentimento que o presidente Lula tem. Mas nós temos compromisso com isso e estamos procurando fazer valer a nossa agenda numa perspectiva de enfrentar algo que indiscutivelmente causa um grande transtorno a vida das nações, dos povos, dos países, em particular dos mais pobres.
O Brasil já conta com um Plano Nacional de Inteligência Artificial em implementação. Em que estágio esse plano se encontra atualmente e quais são as principais ambições do governo brasileiro em relação ao desenvolvimento e uso da IA?
No Conselho de Ciência e Tecnologia, nós conversamos com o presidente Lula para que ele pudesse ouvir alguns especialistas nessa área de inteligência artificial. Nessa mesma ocasião, ele cobrou do conselho um Plano Brasileiro de Inteligência Artificial e deu inclusive um prazo pra gente apresentar o plano que foi na 5ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia. Nós apresentamos esse plano validado pelo presidente Lula. O que ele cuida? Cuida da infraestrutura porque, afinal de contas, para poder desenvolver soluções de inteligência artificial, você precisa de computadores potentes que sejam capazes de processar e armazenar dados na velocidade que a ciência e a própria inteligência artificial exigem. A gente está nesse eixo de infraestrutura. O Santos Dumont, por exemplo, é o computador que mais absorve soluções de pesquisa e desenvolvimento. Ele saiu da posição 500 para estar na 96º entre os computadores com mais capacidade de processamento do mundo. Nós queremos tornar ele top 5 e vamos montar uma rede de data center. Concomitantemente, nós estamos com centros de competência, de soluções na agricultura, na indústria e no serviço público. O presidente Lula tem cobrado de nós uma estrutura que possa ser uma central de dados do governo brasileiro, porque nós temos muitos dados que são cobiçados. Os dados do SUS são cobiçados, a Embrapa tem dados que são cobiçados. Nós precisamos ter uma nuvem soberana que possa concentrar os dados do governo e melhorar a eficiência e o planejamento dos resultados do Brasil. E formação, porque você também tem que ter uma velocidade na formação em IA. Nisso, nós também estamos implementando, além desse centro de competência, várias iniciativas para formar mais rapidamente brasileiros e brasileiras nessa área de tecnologia artificial.
Recentemente tivemos um caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul que acabou causando uma série de transtornos para a economia do país. Como a ciência consegue trabalhar em parceria com o setor de agronegócio para reduzir essas ameaças?
Temos já um grupo de trabalho interministerial. Estou com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, porque temos uma rede que pode contribuir muito para poder dar soluções no combate à gripe aviária. Nesse sentido, nós estamos colocando a inteligência brasileira para poder enfrentar isso, visto que o Brasil sempre teve uma capacidade muito grande de vigilância animal. É um exemplo no mundo. Não tem porque a gente não dar respostas rápidas ao que aconteceu no Rio Grande do Sul.
O programa Nova Indústria Brasil (NIB) tem sido fundamental para reverter a desindustrialização e impulsionar o crescimento econômico a partir da inovação e da tecnologia. Como essa iniciativa está transformando o setor industrial?
Desde o início, nós estamos totalmente integrados à NIB. Achamos que é uma das grandes iniciativas estruturantes do país. Eu considero que tem três grandes macroprogramas no Brasil que podem impulsionar o desenvolvimento. Um é o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a NIB, e agora a sinergia com a China. A vida tem demonstrado que a NIB tem uma eficácia e um resultado indiscutível. Depois de dez anos, o crescimento no Brasil sendo puxado pela agricultura, pelas commodities, quem está puxando o crescimento do PIB agora é a indústria de transformação. Demonstrando que a gente está no caminho certo. Foram seis escolhas e muitas delas são escolhas que o mundo todo faz - transformação digital, transição energética. Mas alguns são desafios brasileiros, como a mecanização da agricultura familiar que é responsável por 80% de tudo que a gente come no Brasil. Da elevação do padrão de urbanização da cidade, saneamento básico, moradia. Do complexo industrial de saúde. Tudo isso está dentro da NIB e nós estamos totalmente integrados. Nós vamos responder pela NIB com R$ 56 bilhões de investimentos da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), porque afinal o conceito do programa é de novas bases tecnológicas sustentáveis. E isso é ciência, tecnologia e inovação.
Para concluir, um dos projetos para incentivar a participação feminina na pesquisa é o Prêmio Mulheres na Ciência. Por que é tão importante promover e valorizar a presença das mulheres na produção científica atualmente?
Eu tenho dito que nós já somos mais de 40% da população economicamente ativa brasileira. Nós somos a maioria da população. Somos a maioria das acadêmicas. Mesmo na carreira científica, nós correspondemos a mais de 60% das bolsas de iniciação científica. Mas acontece que a permanência na carreira científica vai afunilando de modo que na bolsa de produtividade, que é o topo da carreira, isso se reduz a pouco mais de 30%. O que revela que, no meio do caminho, houve as amarras e as contingências de uma cultura ainda machista que impede que as mulheres permaneçam e façam ascensão na carreira científica. Como primeira mulher da história no Ministério da Ciência e Tecnologia, tenho a obrigação de fazer valer políticas públicas que enfrentam essa realidade. Por isso que a gente já alterou o mecanismo dentro do CNPq de pontuação. Muitas vezes essa condição da dupla jornada que as mulheres têm, do cuidado dos idosos, com os filhos, impede uma desenvoltura e uma situação mais plena do exercício não só da carreira científica, mas como em qualquer profissão. Para isso, nós estamos procurando fazer políticas assertivas, estimulando principalmente a participação das mulheres nessas áreas que ainda são muito concentradas nos homens. Nós só somos, por exemplo, 16% da área TI que hoje perpassa tudo que é conhecimento. Nós temos que ter políticas que vão nessa direção. As mulheres inovadoras da Finep são um caso de sucesso. Agora no lançamento que nós fizemos em Pernambuco, com o ministro Wellington Dias, de um ‘pacotaço’ de empreendedorismo, 67% eram mulheres. A gente tem mais é que garantir que as mulheres possam estar onde elas quiserem. E garantir que a gente tenha políticas que ajudem nessa direção.
Raio-X
Luciana Barbosa de Oliveira Santos é rngenheira rletricista, graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foi presidente do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (IPEM), deputada estadual, prefeita de Olinda, secretária estadual de Ciência,Tecnologia e Meio Ambiente, deputada federal e vice-governadora de Pernambuco, além de presidente nacional do PCdoB. Em dezembro de 2022 foi escolhida pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva para assumir o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Luciana é a primeira mulher a ocupar o posto.
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