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Presidente da CNI visita Renan e reafirma ser contra mudanças no Sistema S

Publicado terça-feira, 22 de setembro de 2015 às 14:04 h | Atualizado em 19/11/2021, 07:03 | Autor: Ricardo Brito | Estadão Conteúdo

Após visitar nesta terça-feira, 22, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, reafirmou ser contra a redução dos repasses de recursos prevista para o Sistema S no novo pacote de ajuste fiscal. Na mesma linha da entrevista exclusiva dada ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na sexta-feira, ele disse que a medida iria prejudicar o setor, causando a interrupção das atividades em parte do País.

"Presidente Renan nos escutou, conhece o Sistema e entende as dificuldades que nós enfrentamentos e ninguém quer deixar de atender 1,2 milhão de alunos", disse Robson, em entrevista coletiva após o encontro.

O dirigente da entidade afirmou ter relatado a Renan que é contra a mudanças no Sistema S. "Nós não podemos acabar com isso e a proposta que foi ventilada vai trazer grandes sacrifícios", criticou.

Robson Andrade disse mais uma vez que está discutindo uma proposta alternativa com os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Desenvolvimento, Armando Monteiro, para evitar a redução dos repasses do Sistema S.

Vetos

O presidente da CNI disse ser importante a manutenção dos vetos presidenciais na sessão conjunta prevista para esta noite das duas Casas Legislativas. Para ele, o País passa por uma dificuldade muito grande e, a despeito do mérito dos projetos, o momento não comporta aceitar nenhum tipo de aumento de despesas.

Robson Andrade reafirmou ser contra qualquer tipo de aumento de impostos. Segundo ele, a sociedade já paga muitos impostos e, mesmo com o câmbio favorável para as exportações, a indústria brasileira seria penalizada com uma elevação da carga tributária.

O presidente da CNI disse que o momento é oportuno para que o governo e o Congresso realizem reformas "duras e oportunas", como a da Previdência e a administrativa. Ele disse que só assim se colocará o País novamente na rota do crescimento.

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