BRASIL
Privatização não é solução para combustíveis, diz Pacheco
Presidente do Senado criticou solução imposta pelo Governo Federal
Por Da Redação
Após o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, decidir realizar estudos com o objetivo de privatizar a Petrobras, com aval e apoio de Jair Bolsonaro (PL), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) afirmou nesta quinta-feira, 12, que o momento atual "é muito ruim" para a privatização da Petrobras e que isso não irá resolver a alta dos combustíveis no Brasil.
Além de questionar se a privatização da empresa seria a solução, mesmo a médio e longo prazo, para a redução ou estabilização do preço dos combustíveis, Pacheco ainda apontou que essa não será uma medida rápida de se implementar.
"Mas não considero que esteja no radar ou na mesa de discussão neste momento a privatização da empresa porque o momento é muito ruim para isso", afirmou Pacheco, que participou na manhã desta quinta-feira de uma reunião com secretários da Fazenda dos estados justamente para discutir a questão tributária sobre combustíveis.
"Essa [privatização da Petrobras] definitivamente não é uma solução de curto prazo, assim como não é uma solução de curto prazo a PEC 110 [reforma tributária]. A PEC 110 é uma solução de médio e longo prazo. Essa solução da privatização da Eletrobras [quis dizer Petrobras], na verdade, não se tem a compreensão nem se isso é uma solução, de médio ou de longo prazo", acrescentou o senador.
Impulsionada pela escalada do preço do petróleo após o início da Guerra da Ucrânia, a Petrobras fechou o primeiro trimestre de 2022 com lucro de R$ 44,5 bilhões. O valor virou alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro, que voltou a colocar como solução, a privatização.
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