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Queiroga diz não estar preocupado em ser investigado pela CPI da Pandemia

Publicado quinta-feira, 17 de junho de 2021 às 17:46 h | Atualizado em 17/06/2021, 18:03 | Autor: Da Redação
Ministro da Saúde afirmou que deve se preocupar 'com a vida dos brasileiros' | Foto: Jefferson Rudy I Agência Brasil
Ministro da Saúde afirmou que deve se preocupar 'com a vida dos brasileiros' | Foto: Jefferson Rudy I Agência Brasil -

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quinta-feira, 17,  que não está preocupado com a possibilidade de deixar a condição de testemunha e passar a ser investigado pela CPI da Pandemia.

“Sinceramente, eu não estou preocupado com CPI. Eu tenho que me preocupar com a vida dos brasileiros. Eu sou ministro da Saúde e a minha vida é um livro aberto, não tenho nenhum receio disso aí. Vamos trabalhar”, disse o ministro,  em declaração à CNN Brasil.

Em declaração à CNN Brasil, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia, informou que vai incluir Queiroga na lista que de autoridades que passarão da condição de testemunhas para investigados.

Os senadores do grupo de oposição e de independentes que comandam a comissão avaliam que Queiroga demonstrou diversas vezes não ter autonomia para conduzir a pasta e que, apesar do discurso, submete-se ao que consideram negacionismo do presidente.

Antecipação de doses para acelerar vacinação 

O ministro da Saúde também comentou sobre a antecipação de sete milhões de doses da vacina da Pfizer após apelo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo ele, a pasta trabalha com a meta de ter todos os brasileiros acima dos 18 anos vacinados com a primeira dose até setembro. 

"Agora em julho nós conseguimos antecipar 7 milhões de doses da Pfizer graças ao empenho pessoal do presidente da República. Então vamos trabalhar forte porque queremos que até o mês de setembro tenhamos a população acima de 18 anos vacinada com pelo menos a primeira dose de vacina", disse. 

Ainda segundo o Ministério da Saúde, o país deve receber 200 milhões de vacinas da Pfizer até o fim de 2021. 

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