Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > POLÍTICA
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

POLÍTICA

Renan e Sarney são criticados em discursos

Por JORNAL A TARDE

13/05/2006 - 19:24 h

O presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e o senador José Sarney (MA) foram os principais alvos dos defensores da candidatura própria do PMDB. Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eles não assistiram a nenhum dos discursos e passaram toda a convenção do partido fechados no gabinete da presidência do Senado, montando a estratégia de contra-ataque ao ex-governador Anthony Garotinho, pré-candidato ao Planalto. O objetivo era minimizar a liminar concedida pela Justiça, tornando sem eficácia os "supostos efeitos" da convenção.



O primeiro ataque, no qual ficou explícito o clima de confronto entre a cúpula do PMDB e Garotinho, veio do próprio ex-governador. Ao discursar na convenção, ele cobrou diretamente a presença de Renan e Sarney, que não ouviram suas críticas aos articuladores contra a tese da candidatura própria. "Eles fugiram", provocou um militante da sua claque. Garotinho acusou também Renan de, como presidente do Senado, ter mandado a polícia barrar a entrada de sua torcida no auditório onde se realizou a convenção. "É pena que não esteja aqui o autor desta vergonha", fustigou.



Já o ex-presidente Itamar Franco, também pré-candidato, optou por um discurso menos agressivo em defesa da candidatura própria. "Neste vácuo político, o PMDB não pode ficar sem candidato", disse. Ele lembrou a história do partido, que já teve tempos mais gloriosos, e citou vultos ilustres da legenda, como Ulysses Guimarães e Tancredo Neves. Apesar do tom mais moderado, Itamar se lamentou: "Já fui vítima do PMDB."



Quem também bateu pesado na dupla formada por Renan e Sarney foi o senador Pedro Simon (RS). Por quase 30 minutos, ele afirmou que os dois têm mais cargos no governo Lula do que o próprio líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP). Ao abrir seu pronunciamento, Simon provocou: "Que coisa estranha Estamos no mesmo auditório, no encontro do mesmo partido. Mas essa gente aqui não tem nada com aquela." Ao falar da gestão de Lula, Simon afirmou: "Neste País, parece que a corrupção é a regra e não ser corrupto é vergonha." Saiu aplaudido.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Play

Mineração: Bahia sediará evento histórico que contará com pregão da Bolsa de Toronto

Play

No Brics, Lula revela torcida pelo Fluminense no Mundial; assista

Play

Vídeo: deputado e prefeito viram whisky em festa de São João

Play

Tarcísio usa bandeira de Israel e canta louvor na Marcha para Jesus

x