POLÍTICA
Se não decolar nas pesquisas, Moro deve concorrer ao Senado
Ministro também quer cargo público para evitar problemas com investigação por conflito de interesse
Por Da Redação
Até então presidenciável, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, deverá concorrer ao Senador caso não decole nas pesquisas de intenção de voto para presidente até fevereiro. As informações são da coluna de Carolina Brígido, no UOL.
De acordo com a coluna, interlocutores próximos de Moro afirmam que, se ele não chegar a 15% nas enquetes até fevereiro, vai abandonar a intenção de assumir o lugar de Jair Bolsonaro e abraçará a meta de ser senador em 2023.
A avaliação é que o ex-ministro, que entrou de vez para a política e se filiou ao Podemos, precisa ter um mandado no próximo ano, seja ele qual for. Isso porque, Moro pode ser investigado por atuar com "conflitos de interesses, favorecimentos, manipulação e troca de favores entre agentes públicos e organizações privadas".
Após deixar o Ministério da Justiça, Moro foi contratado pela Alvarez & Marsal, escritório que atuou como administrador judicial da Odebrecht, empreiteira investigada pela Lava Jato - e, portanto, alvo de decisões de Moro na época que conduzia os processos em Curitiba.
Na última semana foi revelado que o TCU (Tribunal de Contas da União), mandou a consultoria americana Alvarez & Marsal revelar os serviços prestados e os valores pagos a Moro. A coluna apontou que interlocutores de Moro acreditam que, neste primeiro momento, a suspeita levantada contra Moro tem muito mais consequência política do que jurídica.
Como senador ou presidente da República, Moro responderia perante o STF (Supremo Tribunal Federal).
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