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NEGOCIAÇÕES

Senador diz que Lula pediu para PT não disputar eleições no Congresso

Presidente eleito tem articulado a formação de uma base aliada para ‘ajudar no diálogo’

Por Da Redação

15/11/2022 - 12:39 h
Para o parlamentar, a presença de diferentes partidos no governo é uma força democrática
Para o parlamentar, a presença de diferentes partidos no governo é uma força democrática -

O senador eleito Wellington Dias (PT-PI) afirmou, na noite desta segunda-feira, 14, que o futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para que o Partido dos Trabalhadores não apresentasse candidaturas às presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para o ano que vem.

Lula e seus aliados têm articulado a formação de uma base aliada no Congresso Nacional e já fez acenos ao atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para um alinhamento nesse sentido. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Dias confirmou as informações e explicou o objetivo das negociações.

"O presidente Lula pediu que o Partido dos Trabalhadores discuta uma posição de não apresentar candidaturas às presidências da Câmara e do Senado. Isso é uma medida que pode parecer simplória, mas não é. Ela facilita, ajuda no diálogo", declarou o parlamentar.

A força de Arthur Lira no Congresso se deve ao Orçamento Secreto, esquema pelo qual o governo de Jair Bolsonaro (PL) destinou emendas a aliados em troca de apoio na Casa. Esses recursos são controlados pelo presidente da Câmara que, segundo parlamentares, costuma cumprir as promessas que faz.

Fragilizados pela força do deputado pepista na Câmara, a base do presidente eleito tem receio de enfrentá-lo em uma eleição e perder, o que poderia levar a uma situação parecida com a enfrentada pela ex-presidente Dilma Rousseff, que tentou impedir a ascensão de Eduardo Cunha à presidência da Casa e acabou abrindo caminho para seu impeachment.

"Nós temos um presidente do Partido dos Trabalhadores, um vice do Partido Socialista Brasileiro. Então, se você tem na presidência de uma Casa outro partido na outra Casa um outro partido, são líderes que dividem a responsabilidade. A democracia é isso, é você ter uma partilha, não só no desafio da eleição, mas também depois dividir responsabilidade", emendou o senador eleito e ex-governador do Piauí.

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