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TSE firma parceria com 8 redes sociais para combate às fake news

Ficou acertado que plataformas desenvolverão ferramentas para identificar, filtrar e remover notícias falsas

Publicado terça-feira, 15 de fevereiro de 2022 às 16:10 h | Atualizado em 15/02/2022, 16:30 | Autor: Da Redação
Previsão é que a parceria permaneça até o dia 31 de dezembro de 2022
Previsão é que a parceria permaneça até o dia 31 de dezembro de 2022 -

Com o objetivo de facilitar o combate às notícias falsas durante as eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firmou parceria com oito redes sociais nesta terça-feira, 15. O evento de assinatura dos acordos foi virtual, com transmissão ao vivo pelo canal do TSE no YouTube.

Após o acordo ficou acertado que as plataformas desenvolveriam ferramentas para identificar, filtrar e remover notícias falsas. Segundo o órgão, a parceria não gerou custos financeiros ao Tribunal e integra o Programa de Enfrentamento à Desinformação do TSE.

Fazem parte do acordo as redes Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai. O TSE segue na tentativa de contatar o Telegram e finaliza negociação com o LinkedIn.

A previsão é que a parceria permaneça até o dia 31 de dezembro de 2022.

Dario Durigan, chefe de Políticas Públicas para o WhatsApp, afirmou que uma democracia sólida deve partir de um processo eleitoral íntegro. 

“O Brasil e sua democracia são muito importantes para o WhatsApp. E o compromisso com o país, que tem se desdobrado em iniciativas bem sucedidas em inúmeras frentes, revela-se, especialmente, nesta parceria com o TSE e a Justiça Eleitoral”, disse.

Daniele Kleiner, chefe de Políticas Públicas do Twitter, pontuou que a empresa tem como uma das prioridades garantir que a plataforma continue a ser um local de conversas abertas e saudáveis.

"E é nesse sentido que o Twitter reforça o seu compromisso de proteger a integridade cívica e a liberdade de expressão para as eleições deste ano", disse.

Fernando Gallo, diretor de Políticas Públicas do TikTok, ressaltou que a rede social já trabalha para proteger a integridade da plataforma e a segurança dos usuários.

"Sabemos que, eventualmente, há conteúdo dessa natureza [política] em nossa plataforma. E, por nós reconhecermos a importância desses temas e o impacto que o processo cívico das eleições tem para o país, nós consideramos fundamental proteger a integridade da nossa plataforma nesses momentos".

Wanderley Mariz, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Kwai, afirmou que a plataforma irá colaborar com o combate às notícias falsas.

"O enfrentamento à desinformação deve ser um esforço permanente das plataformas, com ações de mitigação dos efeitos nocivos da desinformação sobre o processo eleitoral e da disseminação de informações confiáveis e de medidas de contenção".

Marcelo Lacerda, diretor de Relações Governamentais e Políticas  Públicas da empresa, afirmou que o Google e o YouTube estão comprometidos com a integridade do processo eleitoral brasileiro.

"Estamos indo para o quinto ano de parceria eleitoral com o TSE, o que para nós é motivo de orgulho. Cientes de que o trabalho de enfrentamento da desinformação é algo perene e contínuo, desde 2021 a gente tem trabalhado com o TSE nesse sentido".

Natália Paiva, representante do Instagram e Facebook no Brasil, pontuou que a integridade das eleições no Brasil já é prioridade da empresa.

"Esse trabalho, desenvolvido com o TSE ao longo dos anos, e em especial no ano passado, foi fundamental para consolidar as diversas iniciativas que foram pactuadas", afirmou.

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