POLÍTICA
Valdemar minimiza minuta golpista e sai em defesa de Bolsonaro
Mandatário do PL afirmou que houve pressão em cima de ex-presidente para decretar golpe
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, fez a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, ser envolvido em investigação que aponta seu envolvimento nos atos antidemocráticos em Brasília, que aconteceram no último dia 8.
Na casa de Anderson Torres, uma minuta que estaria relacionada com as ações dos atos golpistas foi encontrada pela Polícia Federal. Preso desde o dia 14 deste mês, em Brasília, o ex-ministro ainda não recebeu visitas de familiares na cadeia.
“Ele nunca falou nesses assuntos [sobre contestar a eleição]. Um dia eu falei: ‘Tudo que temos que fazer tem que ser dentro da lei’. Ele falou: ‘Tem que ser dentro das quatro linhas da Constituição’. Nunca comentei, mas recebi várias propostas, que vinham pelos Correios, que recebi em evento político”, disse Valdemar, em entrevista para o O Globo, divulgada nesta sexta-feira (27).
"A pressão em cima dele foi uma barbaridade. Como o pessoal acha que ele é muito valente, meio alterado, meio louco, achava que ele podia dar o golpe. Ele não fez isso porque não viu maneira de fazer", disse Valdemar.
"Aquela proposta que tinha na casa do ministro da Justiça, isso tinha na casa de todo mundo. Muita gente chegou para mim agora e falou: ‘Pô, você sabe que eu tinha um papel parecido com aquele lá em casa. Imagina se pegam?"
A Controladoria-Geral da União (CGU) chegou a abrir dezesseis processos contra servidores públicos federais envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.
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