DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO
Vereador atribui abortos a ‘sexo desordenado’
Tema foi debatido durante sessão ordinária da CMS nesta terça-feira, 26
![Imagem ilustrativa da imagem Vereador atribui abortos a ‘sexo desordenado’](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1240000/1200x720/Vereador-atribui-abortos-a-sexo-desordenado0124356500202309261856-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1240000%2FVereador-atribui-abortos-a-sexo-desordenado0124356500202309261856.jpg%3Fxid%3D5966674%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721332571&xid=5966674)
A pauta sobre a descriminalização do aborto, que está sendo julgada no Supremo Tribunal Federal (STF), chegou à Câmara Municipal de Salvador (CMS), na tarde desta terça-feira, 26.
Durante a 65ª sessão ordinária, o plenário Cosme de Farias foi palco do intenso debate sobre o assunto, iniciado pela líder da oposição, a co-vereadora Laina Crisóstomo (PSOL). Ao Portal A TARDE, a socialista defendeu a descriminalização do aborto como medida para diminuir as mortes de mulheres negras no país.
“Criminalizar não impede que as pessoas façam. […]. A descriminalização do aborto não aumenta aborto, pelo contrário, diminui, porque existe mais diálogo, existem opções que são menos letais. […]. Quando mulheres fazem aborto clandestinos muitos perdem o útero”, disse a co-vereadora, que faz parte do mandato coletivo “Pretas por Salvador”.
No púlpito da Casa, a socialista saiu em defesa do tema, causando contrariedade aos vereadores Átila do Congo (Patriota) e Ricardo Almeida (PSC).
O Patriota, por sua vez, atribuiu o “sexo desordenado” como o fator crucial para mulheres optarem pelo aborto.
“Uma coisa é uma pessoa estuprada, outra coisa é ficar transando desenfreadamente, parir todo ano. […]. Eu acho isso (descriminalização do aborto) o cúmulo do absurdo se a sociedade se voltar a isso”, disse Átila.
Confira:
Na oportunidade, também houve um breve bate-boca entre o vereador Ricardo Almeida (PSC) e a líder da oposição, Laina, após o parlamentar afirmar ser “pró-vida”.
Veja:
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