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29/05/2024 às 5:57 - há XX semanas | Autor: Letícia Belém

CADERNO MUNICÍPIOS

Amendoim e milho são as estrelas das mesas juninas

Produção prevista de milho na Bahia é de 2,4 milhões de toneladas; a de amendoim é de 3,8 mil

Imagem ilustrativa da imagem Amendoim e milho são as estrelas das mesas juninas
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Uma das melhores coisas do São João são as comidas e bebidas típicas dessa época, principalmente as que envolvem milho, amendoim e aipim. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimam que a produção prevista para o ano de 2024 de milho na Bahia, nas duas safras colhidas será de 2,4 milhões de toneladas. De amendoim será de 3,8 mil toneladas e de mandioca será de 925 mil toneladas.

De acordo com a secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), responsável pela administração da Ceasa, houve um aumento de 600% de comercialização do amendoim até o dia 20 deste mês em relação ao mês de abril deste ano, o que representou um aumento também de 540% no seu valor de comercialização.

Mais de 88% do amendoim comercializado no estado vem de pequenos agricultores familiares, com destaque para a produção do município de Rio Real, com 27,6% seguido por Cruz das Almas, com 22,5%. O restante vem de Alagoas e Sergipe. Só este mês, os feirantes da Ceasa já comercializaram 45,5 mil quilos de amendoim, que é consumido torrado ou cozido.

Já a quantidade vendida de milho verde em maio aumentou apenas 11% em comparação ao mês de abril deste ano, com o valor de comercialização 78% maior. Já foram vendidos 257,8 mil quilos de milho só neste mês. A Bahia responde por 28,27% da produção, com destaque para o município de Irecê, sendo a maior parte originado do estado de Sergipe (71,6%). Com o milho se produzem a pamonha, o mingau, o mungunzá, a canjica além de bolos, paçoca e cuscuz.

O aipim não teve aumento de procura ainda e o seu valor foi reduzido em 26% em relação ao mês anterior, mas foi o mais vendido na Ceasa, com mais de um milhão de quilos. A raiz comercializada no estado é 84,27% cultivada na Bahia. Com o aipim se produz o bolo, a broa e a tapioca, além de ser base para múltiplas receitas. O principal município produtor de aipim é Maragogipe, responsável por 58,5% do total, com mais de quatro milhões de quilos colhidos.

Pequenos agricultores

Os pequenos produtores rurais recebem assistência técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em diversas cadeias produtivas da mandioca e da fruticultura, que é de onde os agricultores colhem os frutos para a fabricação dos licores artesanais para o São João. Segundo o gerente de assistência técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Gabriel Menezes, além dos cursos de formação profissional rural para beneficiamento de frutas para o fabrico de licores, o Senar visa o aumento da produtividade, o que amplia a produção artesanal da bebida licorada para a épóca dos festejos.

A maior cooperativa de beneficiamento de milho na Bahia é a Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê (Coopirecê), com 700 cooperados ativos, e que está no momento em fase de colheita. Eles cultivam apenas o milho convencional não transgênico em torno de 140 mil hectares na região e garantem a produção de milho para os festejos de São João. Segundo o último Censo Agropecuário, a região de Irecê possui cerca de 45 mil propriedades rurais, sendo 90% de pequenos produtores que fazem uma pequena irrigação.

O diretor de relações institucionais da cooperativa, Everaldo Dourado, conta que, devido ao fenômeno do El Niño, não choveu durante o calendário de plantio do milho, que é entre início de novembro até o final de dezembro e muita gente acreditava que o ano estava perdido. Mas aí choveu em janeiro, fevereiro e início de março, e o pequeno e médio produtor que estava com a terra preparada, acreditou e plantou, por conta própria, sem financiamento, quando começaram as chuvas, em 27 de dezembro.

“A gente estava caminhando para ter uma super safra de milho esse ano, mas com as intempéries climáticas, a colheita fora de época está sendo mediana e em apenas 55% das propriedades rurais”, relatou. Isso quer dizer uma produção em torno de dois milhões de sacas de milho que começou a ser colhido de forma mecanizada na segunda semana do mês de maio, cerca de duzentas sacas de 60 quilos de milho a granel por dia, até o final de julho. Ele explica que o plantio foi feito com uma variedade que sempre produz, mesmo com pouca chuva.

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