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Manifestantes fazem enterro simbólico da gestão do prefeito de Feira de Santana

Publicado terça-feira, 29 de setembro de 2020 às 21:25 h | Atualizado em 30/09/2020, 10:29 | Autor: Da Redação
Esta é a segunda vez que educadores e ambulantes saem em caminhada contra a gestão municipal em apenas uma semana | Foto: Divulgação | APLB
Esta é a segunda vez que educadores e ambulantes saem em caminhada contra a gestão municipal em apenas uma semana | Foto: Divulgação | APLB -

Manifestantes da Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB-Sindicato) realizaram, nesta terça-feira, 29, o enterro simbólico do governo de Colbert Martins, prefeito de Feira de Santana (a 109 km de Salvador). Munidos de caixão e faixas, os trabalhadores da Educação se juntaram a ambulantes e caminharam pelas ruas do centro da cidade. O ato se encerrou na Câmara de Vereadores.

Segundo a APLB, o motivo do protesto por parte da educação, é o corte de até 70% dos salários. Já os camelôs afirmam que estão sendo obrigados a se mudarem para o centro comercial popular e não têm condições de pagar as mensalidades dos boxes.

Esta é a segunda vez que os dois grupos saem em caminhada contra a gestão municipal em apenas uma semana. O último protesto foi marcado por tensão entre os lados, com a queima de pneus e madeira nas ruas, além de bloqueio do trânsito. O repórter de uma rádio local acabou hostilizado e quase agredido fisicamente por um dos manifestantes.

Na ocasião, a prefeitura classificou o ato como "lamentável" e disse que a ação acabou causando prejuízos aos cofres públicos, pois o piso da avenida foi comprometido pelo fogo.

Sobre o posicionamento dos professores, o órgão disse que os manifestantes da APLB Sindicato protestaram contra um "corte de salários que não existe" e que "o governo suspendeu o pagamento de horas extras e do deslocamento de professores para a zona rural, porque as aulas estão suspensas pela pandemia".

Com relação a situação dos ambulantes, a prefeitura afirmou que conseguiu, pela segunda vez, liminar na Justiça para transferir as barracas do centro da cidade para a Cidade das Compras, centro comercial popular aberto ao público na segunda, 21. De acordo com o poder municipal, dos 1.800 ambulantes e barraqueiros cadastrados há mais de três anos, 1.400 concordaram com a mudança e 52 barracas já foram retiradas do centro da cidade.

O órgão não se pronunciou publicamente sobre as ações deste segundo protesto.

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