DESDOBRAMENTO
Polícia investiga paciente que não quis ser atendida por médico gay
Caso aconteceu no Hospital da Mulher, em Feira de Santana
A Polícia Civil vai investigar a gestante que não quis ser atendida por um médico gay no Hospital da Mulher, em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. O objetivo é apurar o crime de homofobia contra um médico ginecologista e obstetra que a atendeu.
O caso aconteceu no último dia 4, quando ganhou repercussão depois que um colega do profissional chegou a usar uma peruca como forma de protesto contra a postura da paciente.
“Imagina desacatar um profissional que está exercendo o seu trabalho de forma digna e humana, no seu ambiente de trabalho. O colega foi desacatado por uma paciente que disse que não gosta de ser atendida por homossexual. Ele ouviu e pediu que ela se retratasse, pacificamente. Ela repetiu e esse colega teve que se ausentar do plantão. Saiu para fazer uma denúncia de homofobia na delegacia, e restou a mim, amigo e colega dele, acolher essa paciente e a avaliar em retorno”, disse Carlos, colega da vítima, em publicação nas redes sociais.
A prática de homofobia tem pena de um a três anos de prisão, além de multa. Além disso, a paciente pode responder por desacato, com pena de eis meses a dois anos de detenção e multa. Os envolvidos no caso serão ouvidos em delegacia na próxima semana.
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