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Prefeito de Catu é acusado de irregularidades em licitações

Ex-prefeito, Geranilson Sales (PSD), apontou irregularidades em licitações, bem como nas empresas escolhidas

Publicado sexta-feira, 26 de maio de 2023 às 11:43 h | Atualizado em 26/05/2023, 12:31 | Autor: Rodrigo Tardio
Pequeno Sales (PT) foi acusado de contratar empresas com indícios de irregularidades em processos licitatórios
Pequeno Sales (PT) foi acusado de contratar empresas com indícios de irregularidades em processos licitatórios -

O ex-prefeito de Catu, Geranilson Requião (PSD), fez graves denúncias sobre irregularidades em processos licitatórios na gestão municipal do atual prefeito, Pequeno Sales, que deixou o PP e se filiou recentemente ao PT. As acusações foram feitas durante entrevista a Catu FM, emissora de rádio local.

Geranilson apontou irregularidades em contratos com dispensa de licitação, como o da empresa Master Serviços Limpeza e Locação LTDA, no valor de R$ 1.451 milhões, contrato que, segundo Geranilson, venceu em 2021 e foi o precursor para a rejeição de contas à época, pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Sendo assim, a prefeitura fez outro processo de licitação na modalidade "pregão eletrônico", o qual teve como vencedora a empresa ' Exemplar', com o mesmo objetivo de serviços de contratação de pessoal, no valor de R$ 28.218.919,20, pelo período de 12 meses, o que representou 14% da receita de 2022 do município.

O fato gerou indignação nas empresas concorrentes, que entraram com recurso contra o resultado, já que a comissão de licitação impugnou as demais participantes do processo.

"A empresa Exemplar fica no mesmo bairro da Master, em Alagoinhas, que é o Jardim Petrolar. Como o contrato com a Master venceu, todo esse arranjo foi feito para a Exemplar, que no fundo é do mesmo grupo da Master. Ou seja, ficou tudo no mesmo lugar, disse o ex-gestor de Catu.

Geranilson disse ainda que o dono da empresa Master seria o contador da empresa Exemplar, empresa na qual, de acordo com o ex-prefeito, teria "laranjas" como proprietários 

"Um dos sócios mora em Lauro Freitas e é Microempreendedor individual (MEI), desde o ano de 2013, não tem cabimento ter uma empresa com capital de R$ 5 milhões. Já outro sócio mora em uma casa da Urbis, em Alagoinhas. Ou seja, são contas que não batem", finalizou.

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