Polícia destrói carvoaria irregular na Chapada Diamantina | A TARDE
Atarde > Portal Municípios > Centro Sul Baiano

Polícia destrói carvoaria irregular na Chapada Diamantina

Militares ainda apreenderam 13 aves silvestres mantidas em cativeiro

Publicado sábado, 19 de março de 2022 às 14:24 h | Autor: Da Redação
Ninguém foi preso na ação
Ninguém foi preso na ação -

Uma operação de combate a retirada ilegal de madeira nativa para a produção proibida de carvão, destruiu 14 fornos e sacos de carvão. Treze aves silvestres e oito gaiolas também foram apreendidas na ação, que ocorreu nos municípios de Wagner e Itaitê, na Chapada Diamantina, e foi encerrada na sexta-feira, 18. Ninguém foi preso.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA), os povoados da zona rural de Wagner vinham sendo vistoriados desde a terça-feira, 15, pelos PMs e técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Foram encontrados locais de destruição, após a extração de madeiras nativa do Cerrado e Mata Atlântica, além das fornalhas em funcionamento. 

Segundo a polícia, para esse tipo de atividade é exigida regularização do Inema e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o que não teria sido apresentado. Em uma das ações, mais de 100 sacos de carvão prontos para a venda foram encontrados e, pela dificuldade de deslocamento em região de mata fechada, também foram destruídos. 

Ao mesmo tempo em que os policiais e técnicos vistoriavam a cidade, outras guarnições atuavam com a operação no município de Itaitê. Por lá, os policiais destruíram outro forno em atividade, na quinta-feira, 17, na região da Serra da Chapadinha, às margens do Parque Nacional da Chapada Diamantina.

Na apreensão das aves silvestres, os militares encontraram quatro Canários da Terra, três Cardeais, um Pintassilgo e a mesma quantidade de Coleira, Papa Capim, Azulão, Pássaro Preto e Cancan. Os animais estavam em um assentamento conhecido como ‘Piabas’, na zona rural de Wagner. 

Conforme a SSP,  as aves eram mantidas em cativeiro por um homem, em oito gaiolas. Foi a própria esposa dele quem entregou os animais aos policiais. Os pássaros ficaram sob responsabilidade dos técnicos do Inema e, posteriormente, serão soltos.

Publicações relacionadas