CRISE
Prefeitura de Catu não paga e agentes de Saúde ameaçam parar
Em plena epidemia de dengue, município pode ficar sem os serviços de combate à doença
Por Rodrigo Tardio
No último dia 8 de abril, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgou que 265 municípios baianos estão em risco de epidemia de Dengue. Sendo assim, uma preocupação recai sobre o município de Catu, nordeste baiano. Pelo menos 144 Agentes Comunitários de Saúde ameaçam paralisar os trabalhos caso o prefeito Pequeno Sales (PT) não retome o pagamento dos acordos firmados em 2020 para a restituição de vantagens adquiridas.
De acordo com a lei nº 12.994, de 17 de junho de 2014, que estabelece piso e plano de carreira para Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, são garantidas vantagens algumas vantagens para os profissionais. Em Catu, a legislação não vem sendo cumprida, porém os pagamentos das vantagens foram paralisados após a posse do atual prefeito Pequeno Sales (PT). Até mesmo o acordo firmado com os profissionais para pagamento do passivo gerado durante dois anos de inadimplência foi descumprido.
Em resposta à grave situação, os trabalhadores realizaram um protesto em frente à prefeitura do município, com o objetivo de chamar atenção para as dificuldades enfrentadas pela categoria. As negociações não resultaram em um acordo.
"O prefeito gastou grandes somas do erário em festas, como a micareta e os gastos com comunicação. Abandonar uma categoria tão importante reflete falta de compromisso com a saúde e a falta de prioridades em relação aos assuntos mais importantes para a população", disse um profissional do segmento que não quis se identificar".
Ao Portal A TARDE, a Prefeitura de Catu informou que a informação não procede, e que os pagamentos da gestão estão todos em dia.
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