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Não houve prioridade no que Itabuna precisava, diz vice-prefeito

Vice-prefeito Guinho (UB) citou defeitos do governo Augusto Castro (PSD) e falou do rompimento com o gestor

Publicado quinta-feira, 04 de maio de 2023 às 11:54 h | Atualizado em 04/05/2023, 13:01 | Autor: Rodrigo Tardio
Vice-prefeito, Enderson dos Santos, conhecido como Guinho (UB) fez duras críticas à gestão de Augusto Castro (PSD)
Vice-prefeito, Enderson dos Santos, conhecido como Guinho (UB) fez duras críticas à gestão de Augusto Castro (PSD) -

O vice-prefeito de Itabuna, Enderson dos Santos, conhecido como Guinho (UB), criticou a atual gestão do prefeito do município, Augusto Castro (PSD). Com relações rompidas, o político, durante entrevista a uma emissora de rádio local, começou afirmando que o atual gestor não tem compromisso.

"A palavra dele e nada é a mesma coisa. Costuma não cumprir o que fala e eu sempre soube disso. Inclusive nunca acreditei no apoio dele para quando eu pleiteasse ser deputado", afirmou.

Determinado a continuar no cargo com ideias pessoais, mesmo com o rompimento, Guinho relembrou que é um membro do governo que vive os dias de Itabuna, ao contrário do prefeito, que de acordo com ele, não mora na cidade.

"O prefeito de Itabuna não mora no município e não vive a cidade. Augusto Castro mora em Salvador e tem residência na capital baiana. A gente praticamente não vê ele por aqui", declarou.

O vice-prefeito deixou claro que se mantém na gestão, já que, de acordo com ele, sempre procurou atender aos anseios da cidade, e voltou a alfinetar o prefeito ao dizer que anda totalmente na contramão em relação às mazelas locais.

"Quem contrata funcionário fantasma, superfatura e tem aluguéis milionários é ele (Augusto). As ações dessa gestão são desaprovadas pela população", garantiu.

Guinho ainda criticou a postura da atual oposição de Itabuna, a qual chamou de "fraca".

"Augusto Castro não tem oposição no município. Era preciso que os membros do Legislativo soubessem que estão em um poder e não uma ponte. O Legislativo é um poder separado, portanto, os vereadores precisam entender que não estão como capacho de um poder único que envolve Câmara e Prefeitura", finalizou.

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