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Pai de cigana morta com tiro contesta inquérito policial; veja

Documento foi divulgado nesta sexta pela polícia civil

Publicado sexta-feira, 11 de agosto de 2023 às 19:12 h | Atualizado em 11/08/2023, 19:16 | Autor: Da Redação
Cigana foi morta na cidade de Guaratinga, no sul da Bahia
Cigana foi morta na cidade de Guaratinga, no sul da Bahia -

O pai da adolescente Hyara Flor, morta após ser atingida por tiro que atingiu a região do queixo, Hiago Alves usou as redes sociais para contestar o inquérito policial que apurou a morte da adolescente. O documento divulgado nesta sexta-feira, 11, pela Polícia Civil, e aponta que o autor do disparo foi o cunhado da vítima de nove anos. Na ocasião, os dois brincavam com uma arma de fogo e houve um tiro acidental. "Estou aqui indignado e revoltado, mas já esperava esse inquérito policial", disse Higo em um vídeo.

Hyara Flor Alves, de 14 anos, foi morta em julho na cidade de Guaratinga, no sul da Bahia. O marido da adolescente, que também tem 14 anos, era considerado o principal suspeito do crime. Ele foi apreendido no dia 26 de julho, em Vitória, no Espírito Santo. Mesmo com a conclusão do inquérito concluído, ele segue cumprindo medida protetiva.

A investigação inicial apontava que o crime teria sido cometido por vingança após um relacionamento extraconjugal entre a mãe do adolescente e o tio da vítima. No entanto, conforme a polícia, a versão não se sustentou com provas.

Segundo o pai da vítima, a versão de que a filha foi morta durante uma brincadeira não é a verdadeira. "Ele ouviu três pessoas manipuladas que tiveram tempo suficiente para manipular. Eles estavam soltos esse tempo todo, saíram correndo sem prestar socorro para a minha filha".

 

  

"Eu e minha família estamos muito tristes e revoltados com isso, estamos sofrendo há 40 dias e aí vem uma resposta dessa", disse.

Hiago relata no vídeo que confia na juíza e no promotor de justiça que devem cuidar do caso. "Nós confiamos muito na juíza e no promotor de justiça, eles não vão aceitar esse inquérito policial. Acima do senhor delegado tem um Ministério Público e tem Deus", desabafou.

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