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22/12/2023 às 10:19 • Atualizada em 22/12/2023 às 17:49 - há XX semanas | Autor: Lincoln Oriaj

FUTEBOL

Ano zero, nota zero? Confira a retrospectiva 2023 do Bahia

Título histórico, decepções, maldição e esperança renovada para 2024

Elenco do Bahia posa para foto após confirmação da permanência na Série A
Elenco do Bahia posa para foto após confirmação da permanência na Série A -

A temporada 2023 do Bahia terminou com o alívio de não ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. A expectativa era de que o Esquadrão, no primeiro ano do futebol sob gestão do Grupo City, fizesse, pelo menos, uma Série A sem sustos, mas a luta contra o descenso até a última rodada deixou o torcedor tricolor com uma pulga atrás da orelha.

Nesse sentido, o Portal A TARDE preparou uma retrospectiva 2023 do Bahia, desde o início do ano, até o seu fim, para relembrar os acontecimentos mais marcantes da temporada tricolor.

Título histórico e decepção regional

Comandante gringo, nova filosofia, aporte financeiro milionário, contratações de jovens jogadores. O início de temporada no Bahia foi de muitas novidades, mas o salto de qualidade em campo não foi visto.

Sob o comando do português Renato Paiva, o Bahia até voltou a conquistar o Campeonato Baiano após dois anos e recuperou a hegemonia no estado. O Tricolor levantou o troféu do estadual pela 50ª vez na história e se tornou o segundo clube no Brasil a celebrar esse feito, atrás apenas do ABC, 57 vezes campeão no Rio Grande do Norte.

No início do ano o Bahia foi campeão baiano pela 50ª vez em sua história
No início do ano o Bahia foi campeão baiano pela 50ª vez em sua história | Foto: Felipe Oliveira | EC Bahia

No entanto, a queda precoce na fase de grupos da Copa do Nordeste ligou o sinal de alerta no Bahia para a sequência da temporada. A equipe de Renato Paiva sofreu duras derrotas na competição regional: foi superado na Arena Fonte Nova pelo Fortaleza por 3 a 0, e humilhado pelo Sport na Ilha do Retiro por 6 a 0.

Com péssimos resultados e um desempenho abaixo do esperado, o Bahia somou nove pontos em oito jogos na Copa do Nordeste e terminou a fase de grupos na sexta colocação, atrás de Santa Cruz, Sergipe, Náutico, ABC e Ceará.

Maldição das quartas de final

Apesar do futebol praticado não agradar, o Bahia foi passando de fase na Copa do Brasil sem grandes sustos. Após golear o Jacuipense por 4 a 1 em confronto doméstico na estreia, o Tricolor teve certa dificuldade diante do Camboriú, em Santa Catarina, mas venceu por 1 a 0. Na sequência, duas vitórias contra o Volta Redonda e vaga garantida nas oitavas de final.

Contra o Santos, o sarrafo subiu e, após dois empates, a definição do classificado para as quartas de final foi por meio de cobranças de pênaltis. Na Arena Fonte Nova, Marcos Felipe defendeu duas penalidades e se tornou o herói da classificação tricolor para a fase seguinte.

Em noite de herói, Marcos Felipe defende pênalti contra o Santos
Em noite de herói, Marcos Felipe defende pênalti contra o Santos | Foto: Felipe Oliveira | EC Bahia

O adversário seguinte foi o Grêmio, e o Bahia teve mais uma oportunidade de chegar na semifinal da Copa do Brasil pela primeira vez na história. Só que, assim como foi diante do Santos, após dois empates, a vaga foi decidida na disputa de pênaltis. O herói da fase anterior não conseguiu repetir o feito e o Esquadrão encerrou sua participação na competição novamente nas quartas de final.

Alívio final

Diante de tantas incertezas após as competições do primeiro trimestre do ano, o Bahia estreou na Série A do Brasileirão sob pressão e duas derrotas nos primeiros dois jogos ligaram, ainda mais, o sinal de alerta. Os comandados de Renato Paiva oscilavam e, mesmo quando apresentavam um desempenho agradável, deixavam o resultado escapar.

A esperança então foi colocada na janela de transferências do meio da temporada, com a expectativa de que jogadores de peso chegariam para suprir setores carentes do elenco durante a primeira metade do ano. Para as laterais, Gilberto e Cándido chegaram e assumiram a titularidade, mas logo caíram de produção. Já no ataque, o criticado Everaldo não ganhou concorrência, mas mesmo assim terminou a temporada como reserva.

Com a pressão nas alturas, Renato Paiva então decidiu entregar seu cargo. A mudança foi benéfica para o Bahia, que acertou a chegada de Rogério Ceni restando 17 jogos para o fim do Campeonato Brasileiro. No início, sequência de quatro vitórias em seis jogos, entre eles, aquele 6 a 4 sobre o Goiás, com hat-trick de Everaldo.

Rogério Ceni em visita ao museu do Bahia, em sua apresentação
Rogério Ceni em visita ao museu do Bahia, em sua apresentação | Foto: Felipe Oliveira | EC Bahia

Mas a oscilação voltou a assombrar o torcedor na reta final da competição, com o time deixando de somar pontos em jogos importantes. A três rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, uma goleada histórica de 5 a 1 sobre o Corinthians parecia que ia encher o time de confiança, mas causou o efeito contrário. Nos dois jogos seguintes o Bahia perdeu para o São Paulo em casa e para o lanterna e já rebaixado América-MG.

O Bahia então chegou na última rodada dependendo de uma combinação de resultados para se manter na Série A. A torcida era para que Vasco e Santos não vencessem seus jogos contra Red Bull Bragantino e Fortaleza, respectivamente, além de tentar vencer o Atlético-MG em Salvador, que ainda tentava se confirmar entre os quatro primeiros da tabela.

E o que parecia milagre aconteceu. Contando com o apoio de seu torcedor, o Bahia goleou o Atlético-MG por 4 a 1 e viu o Fortaleza vencer o Santos por 2 a 1 na Vila Belmiro. O Vasco acabou vencendo o Red Bull Bragantino, mas a derrota do Peixe já era suficiente para manter o Tricolor na Série A, terminando na 16ª colocação e deixando o time paulista na zona de rebaixamento.

Capitão do Bahia, Kanu celebra permanência da equipe na elite do futebol brasileiro
Capitão do Bahia, Kanu celebra permanência da equipe na elite do futebol brasileiro | Foto: Felipe Oliveira | EC Bahia

Objetivo cumprido, agora o Bahia precisa rever os erros e corrigi-los para que 2024 seja um ano melhor em campo. O técnico Rogério Ceni, com contrato até dezembro de 2025, fica no clube e almeja voos maiores para o Esquadrão.

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