SALVADOR
Após restaurações carros dos caboclos serão expostos para visitação
Visitas poderão ser feitas a partir do dia 11 de julho, na Lapinha
Por Jackson Souza*

Após todas as celebrações cívicas, exposições e demonstrações de crença e respeito recebidas, os carros do Caboclo e da Cabocla, que passam por restauração, serão expostos para visitação no Memorial Pavilhão 2 de Julho, a Casa do Caboclo, na Lapinha. A partir do dia 11 de julho, visitantes poderão ter acesso novamente às figuras que representam a consolidação da Independência do Brasil na Bahia, e poderão apreciar com mais calma detalhes dos carros, por exemplo.
De forma interativa, os visitantes poderão ter acesso à história do Cortejo Dois de Julho, das lutas travadas pela liberdade do povo baiano e brasileiro em definitivo, dentre outras curiosidades. Desde 2023, ano em que se comemorou o bicentenário da Independência, que o pavilhão, abriga os caboclos até as comemorações do ano seguinte.
“O Pavilhão da Lapinha é um dos sítios históricos que abrigam a memória da Independência do Brasil na Bahia e o Memorial 2 de Julho estará de portas abertas para que o público possa fazer um mergulho nesse trecho tão importante da nossa história”, afirmou Chicco Assis, diretor de cidadania cultural da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
Registros de áudios em orelhões, onde pessoas contam suas histórias em comemorações do 2 de Julho, e tantos outros registros audiovisuais como vídeos, que mostram a manifestação ao longo dos anos, são algumas das opções para os visitantes.
No primeiro momento, estudantes de escolas da rede municipal, integrantes de sete fanfarras que realizaram os desfiles do 2 de julho, farão um itinerário especial, chamado Circuito Reconectar, promovido pela Fundação Gregório de Matos (FGM), abrindo as visitações. Desde que se tornou um memorial, há dois anos, cerca de 14 mil pessoas já tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a história dos heróis baianos e da Independência de forma mais próxima e intuitiva.
“É a oportunidade de a gente levar quem integra e faz o desfile do 2 de Julho acontecer, para fazer esse circuito, para viver essa experiência na reabertura do memorial. Só compreendendo melhor o passado, que a gente consegue valorizar o presente e pensar no futuro”, disse o diretor de patrimônio e equipamentos culturais da Fundação Gregório de Matos, Vagner Rocha.
*Sob a supervisão da editora Isabel Villela
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