CAMPANHA
CCR entrega mais de 2 toneladas de lacres às Obras Sociais Irmã Dulce
Este ano, a iniciativa alcança um marco significativo
Por Vitória Sacramento*
Você já pensou em ajudar na compra de novas cadeiras de rodas para os pacientes das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid)? Para quem acha que isso é muito difícil ou caro, a campanha Lacre Solidário, promovida pela CCR Metrô Bahia, chega em mais uma edição para desmistificar essa ideia, mobilizando a população de Salvador em prol da Osid.
Este ano, a iniciativa alcança um marco significativo: a doação de mais de 2 toneladas de lacres de alumínio, que serão entregues nesta quinta-feira, 12, na sede da CCR, no bairro Calabetão.
Os interessados em colaborar podem levar lacres de alumínio a pontos de coleta distribuídos em estações de metrô e terminais de ônibus, como Lapa, Mussurunga e Pirajá. Para quem acumula grandes volumes, o Lacre Express oferece uma solução prática e gratuita.
O valor arrecadado com a venda desses lacres será destinado à compra de cadeiras de rodas, beneficiando pacientes atendidos pela OSID. Desde o início do projeto, aproximadamente 37 cadeiras de rodas já foram adquiridas, contribuindo para a mobilidade de pessoas com deficiência física.
Apesar do sucesso, a campanha ainda enfrenta desafios relacionados à adesão da população. "Já arrecadamos quase 6 toneladas de lacres, mas há oportunidades de ampliar a conscientização sobre o projeto", afirmou Sônia Aquino, coordenadora de Meio Ambiente e Qualidade da CCR Metrô Bahia. Ela destaca a importância de iniciativas como o Lacre Express, que recolhe doações em domicílio, mas que ainda possui baixa adesão.
O serviço de coleta gratuita busca lacres diretamente na casa dos doadores em Salvador, exigindo um volume mínimo de 5 kg (ou 15 garrafas PET cheias). No entanto, em 2024, apenas três solicitações foram realizadas, sinalizando a necessidade de maior divulgação.
Além de promover a solidariedade, a campanha também tem impacto ambiental. Até o momento, cerca de 4 toneladas de lacres foram desviadas de aterros e lixões, fomentando o ciclo sustentável do alumínio.
*Sob a supervisão da jornalista Hilcélia Falcão
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