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Metrô alcança recorde de usuários e muda hábitos de soteropolitanos
Desde o início da operação em 2014, em agosto deste ano foram 10,7 milhões de passageiros
Por Ian Peterson*
O Metrô de Salvador alcançou um novo recorde em agosto de 2024, ao transportar 10,7 milhões de passageiros em um único mês. São mais de 400 mil pessoas que utilizam diariamente. Desde que começou a operar em 2014, o metrô já ultrapassou a marca de 670 milhões de passageiros transportados e realizou mais de 2,1 milhões de viagens.
Cleo Garcia, gerente de estações da CCR Metrô Bahia, credita esse aumento à crescente confiança dos usuários na segurança, comodidade e agilidade do sistema metroviário, além da expansão do sistema. “Isso pode ser associado à inauguração do tramo 3, que aconteceu no final de 2023. Desde então, temos visto um aumento mensal de mais de 400 mil clientes” afirma.
Para o personal trainer, Pedro Faria, o uso do modal visa melhor controle financeiro. Ele conta que fazia uma viagem para de Salvador para Lauro de Freitas, na Região Metropolitana (RMS), para trabalhar e, no ano passado, observou o descontrole nos gastos. Dentre as alternativas para melhorar a situação, deixar o carro em casa e utilizar o metrô. “Consegui ter uma mudança significativa no tempo e na parte financeira”, conta Pedro. Atualmente, ele mora em Lauro, mas ainda precisa se deslocar para a capital baiana, e utiliza do transporte por conta horário de pico, que normalmente dificulta o trânsito.
Achados e perdidos
Com o fluxo intenso, a quantidade de objetos perdidos chama a atenção. De acordo com a CCR, de 1º de janeiro a 26 de setembro, 6.153 objetos foram perdidos em alguma estação, e 572 foram recuperados pelos proprietários. Supervisora de estação da concessionária, Luciana
Passos conta que carteiras de identidade, documentos, cartões, guarda-chuvas
são os pertences mais comuns. “Encontramos um vestido de noiva que ficou durante um tempo na estação”, contou.
Passado o prazo de 30 dias, qualquer objeto é avaliado para decisão pelo descarte ou doação na Central de Achados e Perdidos (CAP). Cadeira de rodas, muletas, dentaduras e até óculos já foram esquecidos.
*Sob a supervisão da editora Meire Oliveira
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