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MS entrevista vítimas de violência que estão em atendimento hospitalar

Proposta é que através da identificação de fatores de risco possam ser construídas medidas preventivas

Por Madson Souza

10/10/2024 - 4:00 h
Serão feitas entrevistas com o intuito de entender o perfil das vítimas de violências
Serão feitas entrevistas com o intuito de entender o perfil das vítimas de violências -

Quais os principais fatores de risco de acidentes e violência que levam pessoas a serem hospitalizadas? É essa pergunta que a sétima edição do Inquérito de Violências e Acidentes em Serviços Sentinela de Urgência e Emergência (Viva Inquérito) busca responder. Hoje é o primeiro dia de atividades da pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde (MS), que não acontece desde 2017, em que profissionais treinados e identificados visitarão hospitais de todo país, incluindo a Bahia, para entrevistar pessoas vítimas de violência ou acidentes.

A proposta é que através da identificação de fatores de risco possam ser construídas medidas preventivas. “Além de contribuir para ações em nível local, demonstrando o cenário das violências e acidentes no território, os dados coletados pelo Viva Inquérito ajudam a identificar áreas prioritárias de atuação e irão subsidiar políticas públicas como a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e Suicídio e a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências”, indica nota enviada pelo MS.

Serão feitas entrevistas com o intuito de entender o perfil das vítimas dessas violências - se foram autoprovocadas ou por motivos externos -, e o cenários dos acidentes, ou seja, se foi queda, trânsito, queimadura ou outro. Para então identificar os fatores de risco e proteção, que servirão como base para estratégias de vigilância e prevenção das ocorrências.

A versão deste ano da pesquisa apresenta algumas novidades na metodologia, como a escolha de “amostras representativas dos serviços de urgência e emergência públicos do país, levando a seleção de mais de 800 serviços”, conforme informa a nota do MS. Os serviços escolhidos para participar do estudo foram determinados por meio de sorteios aleatórios com base em critérios científicos.

O Viva Inquérito de 2024 inclui cidades de todas as regiões do Brasil. Na Bahia (BA) foram incluídas: Salvador, Dias d’Ávila, Camaçari, Lauro de Freitas, Simões Filho, Vera Cruz, Guanambi, Irecê, Itabuna, Macaúbas, Teixeira de Freitas, Alagoinhas, Barreiras, Campo Formoso, Cruz das Almas, Eunápolis, Feira de Santana, Jacobina, Juazeiro, Poções, Porto Seguro, Rio Real, Santo Antônio de Jesus. As etapas anteriores da pesquisa ocorreram em 2006, 2007, 2009, 2011, 2014 e 2017.

Queda acidental

De acordo com a edição de 2017 do Viva Inquérito as ocorrências mais frequentes nos serviços sentinelas de urgência e emergência foram a queda acidental (35,4%). O tema, ainda hoje, segue como motivo de preocupação especialmente para a população idosa. Apenas em 2023 foram 106.401 atendimentos hospitalares e 45.684 ambulatoriais por queda de idosos, conforme dados do Datasus.

O médico ortopedista e docente do Instituto de Educação Médica (IDOMED) de Alagoinhas-BA, Samuel Farias, explica porque os acidentes com quedas são tão comuns entre a população mais velha. “São pacientes com dificuldade de locomoção, muitas vezes por uma artrose, ou outras comorbidades associadas, por possuir uma massa muscular menor por conta da idade, são fatores que podem levar o paciente a cair”, afirma.

As consequências mais comuns para essas quedas, de acordo com Samuel, são as fraturas nos membros inferiores, como do fêmur, além do risco do trauma cranioencefálico. As recomendações do ortopedista para diminuir os riscos são a retirada de carpetes, tapetes, banquinhos e às vezes até de animais domésticos. “Os próprios pets podem fazer com que o paciente possa tropeçar e cair. Outro cuidado importante é a mudança dos níveis entre um cômodo e outro, como um banheiro mais alto, por exemplo”, indica. Ele reforça a importância da utilização de barras de segurança e piso antiderrapante para evitar acidentes.

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