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SALVADOR

Procura por blocos e camarotes tem maior alta pós-pandemia

As vendas do setor de abadás e camarotes estão aquecidas desde dezembro de 2024

Por Priscila Dórea

05/01/2025 - 8:15 h
Imagem ilustrativa da imagem Procura por blocos e camarotes tem maior alta pós-pandemia
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Feliz ano novo… Mas todo soteropolitano ‘sabe’ que o ano só começa ‘de verdade’ depois do Carnaval, não é? A festa momesca ainda está nos primeiros passos para dar o ar de sua graça no dia 26 de fevereiro, mas o fulgor de sua aproximação já está tomando conta da cidade e dos foliões. As vendas do setor de abadás e camarotes estão aquecidas desde dezembro de 2024, aponta o sócio do site de vendas de abadás e camarotes Quero Abadá, Vitor Villas Boas.

“Em dezembro as vendas já estavam com um crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2023. Em janeiro e fevereiro a tendência é que as vendas aumentem de forma significativa. A expectativa é muito boa, pois desde o retorno do Carnaval após a pandemia do Covid-19, temos tido um crescimento constante”, explica.

O desejo de que o Carnaval chegue logo está muito presente entre os foliões. “Essa vontade de Carnaval é algo muito nosso, né? É uma festa que deixa a cidade com outra cara. Gosto de tudo um pouco no Carnaval, sou Muquiranas e brinco nos grandes circuitos, mas gosto bastante da festa nas ruas secundárias. Reencontro muitos amigos e a folia vai rolando”, conta sorrindo o representante de uma marca de cosméticos, Ruy Dias Conceição.

Assim como Ruy, a manicure Samira Santos é daquelas que sempre busca aproveitar um pouco de tudo no Carnaval, “mas quase todos os dias na pipoca”, afirma. Apaixonada por Bell Marques, Ivete Sangalo e Psirico, ela conta que todo ano escolhe um bloco para comprar o abadá com as amigas, enquanto nos outros dias sai na pipoca, e sempre busca uma boa localização nos circuitos para ver tudo. “Amo essa agonia, sabe? Toda essa folia e animação do Carnaval. Dormir cansada e acordar no outro dia sabendo que tem mais. Eu amo o Carnaval e já estou ansiosa para que ele chegue. A melhor ansiedade do mundo”, afirma animada.

As expectativas estão boas também para o quarteto de amigas Taiana Delfino, Cristiane de Jesus, Tamires Oliveira e Lucivalda de Jesus, todas técnicas de enfermagem, mas com planos bem distintos para o Carnaval 2025. Taiana, por exemplo, que este ano não terá plantão, vai poder curtir o Carnaval do jeitinho que gosta: na folia, mas com tranquilidade. “Gosto de ficar com a galera no Morro do Gato: escolhemos um lugar tranquilo e tomamos uma cervejinha assistindo os trios”, conta. Já Cristiane de Jesus, que nunca foi fã de Carnaval, só quer saber de uma coisa: “Viajar ou ir para praias longe do circuito. Não gosto da agonia e do tumulto da festa, sabe?”, conta.

Do time da Cris, Lucivalda também não curte a folia da capital e corre para as cidades vizinhas durante a festa momesca. “Prefiro as praias, então gosto de viajar para a Praia do Forte e Imbassaí, por exemplo, mas também gosto do interior, então esse ano devo ir para Cachoeira”, conta ela. E então temos a Tamires, completamente apaixonada por Carnaval e que já passou madrugadas e madrugadas em meio à folia. Em 2025, porém, ela estará de plantão durante todo o Carnaval. “O bom e o ruim é que estarei de plantão no circuito mesmo. Vou tá pertinho da festa, ouvindo vários trios, mas trabalhando”, lamenta, risonha.

Força da festa

O Carnaval, afirma o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - Secção Bahia (Abrasel-BA), Leandro Menezes, acaba sendo uma potência de divulgação da Bahia.

“São muitos outros atrativos o ano inteiro. Temos um segmento muito heterogêneo, portanto o Carnaval acaba sendo muito bom para uns e causando prejuízo a outros. Mas de fato é uma festa importante para afirmar nosso destino, afinal realizamos a maior festa popular do planeta”, explica.

No entanto, ainda que o Carnaval de Salvador seja uma festa imensa, ele ainda consegue surpreender.

“O Carnaval de 2024 nos surpreendeu muito, pois vendemos quase 30% a mais que em 2023, foi realmente um ano muito bom. Então para 2025 a nossa expectativa é que seja melhor ainda. Este ano, além do Carnaval em si, as festas no entorno dele, em fevereiro e março, não são em datas muito próximas, facilitando com que o público consiga se organizar para ir em mais de uma. E isso faz com que os organizadores invistam mais nas festas”, explica o gestor da empresa Camisada Latinha, José Neto, que desde 1996 atua no mercado de brindes, camisetas, abadás e afins, sempre trazendo novidades.

Desde o Carnaval do ano passado, eles têm inserido no mercado abadás com proteção UV e cortados a laser (evitando descostura e fios soltos), e o grande lançamento de 2025 são as tiaras dupla face: uma faixa de cabelo com proteção UV, com cores de tecido diferentes em cada lado.

“O patrocinador consegue colocar sua logo nas duas faces, com estampas diferentes para que o cliente tenha opções para combinar com a roupa. Os tecidos são bem elásticos e cabem em qualquer cabeça, além de serem do gosto tanto do público feminino quanto masculino”, explica José Neto.

Quem também está com grandes expectativas carnavalescas para 2025 é o setor hoteleiro, que espera alcançar uma ocupação de 100% ou perto disso.

“Principalmente nos hotéis mais próximos dos principais circuitos. A gente sempre espera por uma superação de números, mas são números já bastante altos e a gente deve ver a repetição desses números este ano. A demanda já vem se intensificando e sim, esperamos superar os números de 2024 no final do Carnaval”, estima o diretor de relações institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Seção Bahia (ABIH-BA), Thiago Sena.

A concentração de visitantes no Carnaval de Salvador é alta, “maior concentração do planeta”, aponta o titular da Secretaria de Turismo (Setur), Maurício Bacelar, mas o Carnaval em outras cidades baianas tem crescido bastante também.

“Bons exemplos são o Festival dos Mascarados, em Maragojipe, e o Carnaval da Chapada Diamantina, que remete mais à época colonial de marchinhas. Há ainda aqueles que encontram na Bahia um destino para descansar no Carnaval, no chamado turismo do ócio. A diversidade cultural do estado nos permite muitos carnavais que se diferenciam uns dos outros e atraem muita gente”, explica Maurício Bacelar.

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