PREOCUPAÇÃO
Brasil volta a registrar morte por coqueluche depois de 3 anos
Bebês com menos de seis meses são os mais vulneráveis às complicações
Por Da Redação
Um caso de coqueluche com desfecho fatal foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa). Um bebê de seis meses, residente de Londrina, não resistiu à doença, marcando a primeira morte por coqueluche no Brasil em três anos. As autoridades sanitárias também investigam outro óbito suspeito em um bebê de três meses, em Irati.
A coqueluche, popularmente conhecida como tosse comprida, é uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. Nos primeiros estágios, seus sintomas são semelhantes aos da gripe, dificultando o diagnóstico precoce. A transmissão ocorre pelo contato com secreções infectadas, como gotículas de saliva ou espirro.
Bebês com menos de seis meses são os mais vulneráveis às complicações da coqueluche, que podem incluir desidratação, pneumonia, convulsões e até lesões cerebrais. A vacinação com a pentavalente, oferecida gratuitamente pelo SUS, é a principal forma de prevenção, sendo aplicada em três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade.
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Apesar da existência da vacina, o Brasil enfrenta um aumento no número de casos de coqueluche em 2024, com destaque para os estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Especialistas alertam que a baixa cobertura vacinal pode estar contribuindo para o ressurgimento da doença, que nunca foi erradicada.
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O último grande surto de coqueluche no país ocorreu em 2014, quando foram registrados mais de 8 mil casos. A infectologista Raquel Stucchi, da Sociedade Brasileira de Infectologia, ressalta a importância da vacinação para controlar a doença e evitar novas tragédias.
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