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20/08/2021 às 10:39 • Atualizada em 20/08/2021 às 11:04 - há XX semanas | Autor: Da Redação

SAÚDE

Cientista baiana homenageada com boneca defende diversidade na produção de brinquedos

Foto: Reprodução / Instagram
Foto: Reprodução / Instagram -

Em entrevista nesta sexta-feira, 20, ao Programa Isso é Bahia, da Rádio A Tarde FM, a cientista e biomédica baiana, Jaqueline Góes, que sequenciou o genoma da covid-19, falou sobre a homenagem que recebeu, após ser escolhida pela gigante de brinquedos Mattel para compor o seu plantel de bonecas da Barbie.

“Jamais imaginei que poderia virar uma boneca, ainda mais uma Barbie, que tem uma representatividade muito grande na infância das crianças, da minha especialmente”, afirmou.

Para Jaqueline, ter se tornada uma boneca, enquanto cientista e mulher negra, traz muito "peso" para a questão da infância.

“Da inspiração das crianças, para mostrar que as meninas podem ser ver na imagem daquela boneca, uma mulher negra, do cabelos crespos, mas que elas também podem almejar ser cientistas, uma profissão que não se falava muito antes da pandemia”, disse.

Jaqueline disse ainda que se sente representada pela boneca. "É a minha cara. Fiquei maravihada. Nunca imaginei, porque nunca me vi parecida com uma Barbie. Eu brincava com bonecas Barbies, porque minhas primas tinham, minhas vizinhas tinham, mas nunca me vi representada, porque somos negras e as Barbies eram brancas, dos cabelos lisíssimos, olhos azuis e naquela época era o símbolo mundial da infância, mas era o que a gente tinha", lembrou.

De acordo com ela, a boneca cientista ainda não tem previsão para ser comercializada pela Mattel, mas defendeu a diversidade na produção de brinquedos para as crianças brasileiras.

“A gente traz isso para a representatividade brasileira. Infelizmente, no Brasil a gente ainda não tem essa cultura de comprar brinquedos que presem por essa diversidade, e não estou falando apenas de pessoas negras, mas de um modo em geral. Não existem opções de diversidades para as crianças, por isso faz todo o sentido ter uma boneca mulher, negra, baiana, brasileira, mas, mais do que isso, desperta o interesse que as pessoas têm”, defendeu.

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