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SAÚDE

Como funciona o efeito placebo

Por Equipe Nutrição & Boa Forma | Estadão Conteúdo

02/09/2014 - 7:00 h | Atualizada em 19/11/2021 - 6:27

O uso da palavra placevo em um contexto médico para descrever tratamentos inócuos para deixar o paciente confortável data de pelo menos o fim do século 18. O objetivo principal no interesse sobre os efeitos do placebo só começaram a aparecer com a adoção dos estudos placebo de controle randomizados (ECR) após a segunda guerra mundial e, foi percebido rapidamente que algumas pessoas melhoraram, algumas vezes dramaticamente, nos grupos placebo. A resposta observada nesses grupos podem refletir o curso natural da doença, flutuações de sintomas, regressão para a média, viés de respista com respeito ao relatado pelo paciente de sintomas subetivos e outros tratamentos simultâneos. Além disso, o focus tradicional no conteúdo inerte do placebo tem levado à dificuldades em definí-lo e entende-lo.

Evidências cumulativas indicam que o efeito placebo é um fenômeno psicobiológico genuíno atribuído ao contexto terapêutico geral. A intervenção com o placebo é designada para estimular o contexto terapêutico para que o efeito após a intervenção, o efeito placebo, seja atribuiído de forma a qual esse contexto afete o cérebro do paciente, corpo e comportamento. Do ponto de vista psicológico, vários mecanismos contribuem para o efeito placebo, incluindo as expectativas, condicionamento, aprendizado, memória, motivação, foco somático, recompensa, redução da ansiedade e significado.

A maioria das pesquisas sobre a capacidade de resposta neurobiológica do placebo focam na anelgesia. Esses efeitos neurobiológicos são geralmente considerados em termos de mecanismos opióides e não opióides. Evidências recentes ilustram que muitos efeitos placebo podem ser mediados pela liberação de diferentes neurotransmissores e neuromoduladores. Apesar de já existir um progresso substancial no entendimento do efeito placebo, estudos apontam a necessidade de mais pesquisas em experimentos laboratoriais e clínicos, para otimizar o aproveitamento do efeito placebo visando a melhora do paciente.

Referências

FINNISS, D.G. et al. Placebo Effects: Biological, Clinical and Ethical Advances, Lancet, v.375, p.686-695, 2010.

Por Joyce Rouvier

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