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SAÚDE

Correr para pegar ônibus reduz risco de morte, revela estudo

Segundo os pesquisadores, pequenas atividades estão relacionadas a até 40% de redução na mortalidade

Por Da Redação

10/12/2022 - 19:58 h | Atualizada em 10/12/2022 - 20:14
Estudo foi realizado por pesquisadores da Austrália e publicado na revista Nature Medicine
Estudo foi realizado por pesquisadores da Austrália e publicado na revista Nature Medicine -

Aquela corridinha atrás do ônibus que parou um pouco afastado do ponto pode prolongar a vida, segundo apontou um estudo realizado por pesquisadores da Austrália publicado na revista Nature Medicine.

Segundo a pesquisa, além de correr atrás de ônibus, a chamada "atividade física vigorosa intermitente no estilo de vida" (Vilpa, na sigla em inglês) deve ser realizada entre três a quatro vezes em um minuto.

Entre as atividades, além das caminhadas, brincar com as crianças, tarefas domésticas ou apenas passar recados durante o trabalho.

Segundo os pesquisadores, estas pequenas atividades estão relacionadas a até 40% de redução na mortalidade, inclusive por câncer, e até 49% de redução na morte relacionada a doenças cardiovasculares.

“Nosso estudo mostra que benefícios semelhantes ao treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) podem ser alcançados através do aumento da intensidade de atividades incidentais feitas como parte da vida diária, e quanto mais, melhor”, afirmou Emmanuel Stamatakis, um dos autores da pesquisa, professor de atividade física, estilo de vida e saúde da população no Centro Charles Perkins da Universidade de Sydney.

"Algumas sessões muito curtas, totalizando três a quatro minutos por dia, podem ajudar muito, e há muitas atividades diárias que podem ser ajustadas para aumentar sua frequência cardíaca por um minuto ou mais", explicou.

Ele alertou que a maioria dos adultos maiores de 40 anos não pratica exercícios ou esportes regularmente e estas atividades menores podem ajudar a saúde.

"Aumentar a intensidade das atividades diárias não requer comprometimento de tempo, preparação, filiação a clubes ou habilidades especiais. Trata-se simplesmente de aumentar o ritmo ao caminhar ou fazer as tarefas domésticas com um pouco mais de energia".

O estudo foi realizado com 25 mil participantes que não praticam exercícios. Eles tiveram os dados de saúde acompanhados por sete anos.

“A capacidade da tecnologia vestível de revelar “micropadrões” de atividade física, como o VILPA, tem um enorme potencial para entender as maneiras mais viáveis ​​e eficientes em termos de tempo pelas quais as pessoas podem se beneficiar da atividade física, independentemente de ser feita para recreação ou como parte da vida diária”, afirmou o pesquisador.

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