SAÚDE
Doença periodontal pode gerar contaminação em outras áreas do corpo
Por Da Redação

A saúde oral não pode estar dissociada das demais áreas do corpo, e segundo os especialistas, as consultas regulares com dentistas são essenciais para prevenir e identificar as doenças.
“Uma doença periodontal, inflamação ou infecção podem gerar a contaminação em outras áreas do corpo. Dessa forma, sempre alertamos para a promoção da saúde no contexto geral”, explicou o cirurgião-dentista, mestre em Odontologia e professor da Associação Brasileira de Odontologia (ABO) Seção Bahia, Cristiano Góes.
Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada em novembro de 2020, menos da metade da população brasileira (49,4%) se consultou com um dentista nos 12 meses que antecederam a pesquisa.
"A ida ao consultório odontológico, para fazer uma profilaxia ou uma consulta de prevenção é recomendada a cada seis meses, mas existem casos específicos e esse tempo de revisão precisa ser estabelecido na relação paciente profissional, que tem autonomia para garantir a saúde de forma equilibrada”, ressaltou o especialista.
Conforme o o cirurgião-dentista, alguns hábitos podem influenciar de forma positiva ou negativa na saúde oral. O especialista elencou atitudes simples que ajudam no cuidado com os dentes. São elas: escovação após todas as refeições (incluindo lanches); uso de outros mecanismos de limpeza dos dentes como, por exemplo, fio dental, antiséptico bucal e raspadores de língua; e manter a regularidade de consultas odontológicas.
Morder gelo, perna de óculos ou caneta, roer unhas e abrir embalagens com os dentes estão entre os comportamentos que devem ser evitados. “Esses hábitos influenciam negativamente na saúde bucal. Os nossos dentes não foram feitos para essa função e insistir com essas atitudes pode gerar fraturas e desgastes na estrutura dental”, disse o cirurgião-dentista, que alertou, em especial, para o uso do palito.
“Devemos evitar. Palito não é um mecanismo de higienização e deve ser substituído pelo fio dental. Essa prática gera trauma sobre a gengiva”, informou.
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