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03/06/2024 às 17:21 - há XX semanas | Autor: Da Redação

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Doença renal: nordestinos não se previnem, mesmo podendo desenvolver

No mundo, a diabetes já é a principal causa de doença renal crônica

do. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, em torno de 40% das pessoas com diabetes tipo 2 podem apresentar problemas renais
do. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, em torno de 40% das pessoas com diabetes tipo 2 podem apresentar problemas renais -

A relação entre diabetes e doença renal do diabetes (DRD) é uma preocupação crescente na saúde pública em todo o mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, em torno de 40% das pessoas com diabetes tipo 2 podem apresentar problemas renais. No mundo, a diabetes já é a principal causa de doença renal crônica.

Em levantamento realizado pelo Instituto IPSOS, a pedido da farmacêutica Bayer, revelou um cenário preocupante para a saúde renal de pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 (DM2). De acordo com o levantamento realizado no Brasil, México, Colômbia e Argentina, metade dos entrevistados afirmam conhecer as complicações cardiovasculares e 60% têm conhecimento das comorbidades renais que os pacientes podem vir a desenvolver por ter DM2.

O estudo também mostra que 53% dos entrevistados da região Nordeste do país afirmaram saber que o diabetes tipo 2 pode causar DRD e a maioria realiza exames para acompanhar a saúde dos rins. No entanto, 35% afirmam nunca ter recebido a indicação para procurar um nefrologista.

Por ser uma doença silenciosa, a ausência de sintomas faz com que a preocupação do paciente seja menor e isso pode trazer prejuízos no longo prazo, explica Dra. Isabella Laba, médica endocrinologista e líder médica da área cardiorrenal na Bayer Brasil.

A elevada taxa de açúcar no sangue proveniente do DM2 pode comprometer a função renal, levando à perda progressiva de capacidade de filtragem. A sobrecarga dos rins pode resultar em insuficiência renal, exigindo hemodiálise ou, em casos extremos, um transplante renal.

Antes glucocêntrico (voltado exclusivamente para o controle da glicemia), hoje o tratamento do diabetes é multifatorial e busca além do manejo da glicemia, promover a prevenção e controle das comorbidades do DM2, como a doença renal e as doenças cardiovasculares. Inovações no tratamento do DM2 vem permitindo que o pacientes se beneficiem deste cuidado holístico.

A pesquisa revelou que 72% dos pacientes com DM2 são diagnosticados pelo Clínico Geral e 29% por um especialista em diabetes. Por isso, é essencial que qualquer especialidade médica envolvida no tratamento desta condição esteja atenta ao rastreio periódico e manejo destas complicações, além da implementação das medicações que trazem benefícios aos pacientes com DM2 no momento correto da sua jornada, evitando a inércia no tratamento.

O diagnóstico de DRD é realizado a partir de exames simples de sangue (creatina), e urina (albuminuria). “O diagnóstico precoce é o cenário ideal para que possa haver um bom acompanhamento e tratamento do DM2 e suas consequências, e é responsabilidade do médico que acompanha este paciente, independentemente da sua especialidade, iniciar um manejo terapêutico individualizado que irá proporcionar não só o controle glicêmico, mas também das suas complicações”, explica Dra. Isabella.

"É fundamental que os pacientes com diabetes compreendam a importância do tratamento adequado da doença para evitar complicações que podem ser irreversíveis e impactam diretamente a qualidade de vida, como a doença renal", enfatiza a especialista. O acompanhamento médico regular e estabelecer uma rotina de autocuidado que ajude a prevenir complicações graves e potencialmente fatais relacionadas ao diabetes, são essenciais, completa.

Para a Head da área de cardiorrenal no Brasil, Ana Lucia Rivera, o motivo a elevada taxa na região se dar principalmente pela falta de acesso ao tratamento “ Apesar de eu saber que eu tenho um problema no rim, eu não tenho como tratar e vou lidando com ele, não faço nada”, disse na manhã desta segunda-feira, 3, em conversa com o Portal A TARDE, em evento na Bayer em São Paulo.

Ana ressaltou que a informação sobre o tratamento, que já é disponibilizado na região, não é disseminada, o que dificulta chegar ao conhecimento de quem precisa. “É um trabalho que a gente vem fazendo [...] para que todos os nossos esforços de conscientização, agora tem como tratar, os médicos estão conhecendo e prescrevendo a medicação, então tem uma oportunidade de um esforço conjunto que já está sendo feito esse ano, tanto da indústria, sociedades médicas e da mídia, que dão luz para essa possibilidade, aí as pessoas sabendo elas vão começar a buscar o acesso”, declarou, acrescentando que o esforço sobre espalhar a informação sobre o tratamento também é em conjunto com o gestão política de cada região.

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