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26/05/2022 às 8:25 - há XX semanas | Autor: Da Redação

MENOS PROTEGIDAS

Entenda aumento das doenças respiratórias em crianças

Nos quatro primeiros meses de 2022 foi registrado no Brasil um aumento de 43,1% em casos de SRAG

A incidência de doenças é significativamente maior entre as crianças de 0 a 4
A incidência de doenças é significativamente maior entre as crianças de 0 a 4 -

Casos de crianças com infecções respiratórias tem sido cada vez mais comum no Brasil nas últimas semanas e a rede pública de saúde de Pernambuco serve como alerta para o restante do país. No estado, a taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica está alta, até mesmo com crianças em fila de espera.

De acordo com o sistema InfoGripe da Fiocruz, nos quatro primeiros meses de 2022 foram registrados no Brasil 35.603 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças de 0 a 11 anos, um aumento de 43,1% em relação ao mesmo período de 2021, quando esse número era de 24.878.

A incidência é significativamente maior entre as crianças de 0 a 4 anos, com a faixa etária sendo responsável por 21.049 dos casos de SRAG nos primeiros meses de 2022. Já as crianças de 5 a 11 anos contabilizam 3.829 ocorrências no mesmo período. As SRAGs são síndromes respiratórias associadas a uma série de vírus, como o da Covid-19 e o da gripe.

Uma possibilidade para esse aumentos de casos de SRAG é que crianças que estiveram em isolamento social durante os períodos mais severos da pandemia de Covid-19 tenham obtido uma menor proteção contra outros vírus respiratórios característicos da infância. A hipótese foi levantada pela pediatra do Hospital Copa D'Or Clarisse Savastano e pelo presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri, que foram ouvidos pelo jornal O Globo.

"O que tem de diferente nesse ano é que o aumento comparando com os últimos dois anos é muito expressivo. Isso porque o protagonismo da Covid-19 não deixou que os outros vírus respiratórios circulassem tanto, o que fez com que tivéssemos acúmulos de crianças nascidas de 2019 para cá sem exposição a nenhum tipo de vírus. Isso faz com que seja alto o número de suscetíveis agora nessa idade", afirma ao Globo, Renato Kfouri.

Com o sistema imunológico ainda em formação, as crianças são mais suscetíveis a infecções respiratórias. Ainda sem desenvolver uma série de anticorpos e imunidade celular, elas acabam sendo mais afetadas por esses patógenos. Nessas faixas etárias, além da Covid-19 e da Influenza, há a prevalência alta de infecções por outros agentes, como os adenovírus e rinovírus, que causam resfriado, e, principalmente nas crianças de 0 a 4 anos.

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