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Fontes alternativas de ômega-3

Publicado sexta-feira, 25 de julho de 2014 às 07:00 h | Atualizado em 19/11/2021, 06:18 | Autor: Equipe Nutrição & Boa Forma | Estadão Conteúdo

Os ácidos graxos ômega-3 apresentam efeitos moduladores em vias inflamatórias resultando em benefícios contra o risco de doença inflamatória intestinal, artrite, doença cardiovascular e alguns tipos de cânceres. As maiores fontes de ômega-3 são os peixes gordurosos como o salmão, o atum, cavalinha e arenque. A fim de proteger as espécies de peixes e o ecossistema marinho, fontes alternativas de ômega-3 são necessárias. As alternativas atuais mais exploradas incluem os óleos vegetais com alto teor de ômega-3, o uso do ácido estearidônico e os óleos de algas.

Plantas ricas em ômega-3, como a linhaça, a prímola, a echium e sementes de cânhamo, contém apenas cadeias curtas de ômega-3 e nenhum, ou baixos níveis de EPA e DHA. Entretanto, a habilidade de usar os óleos de plantas para alimentar os peixes e na produção de suplementos humanos poderia reduzir o impacto nos níveis de peixes, introduzindo uma fonte mais sustentável e econômica. Infelizmente, os estudos mostram o contrário, pois revelam que peixes alimentados com óleos vegetais apresentam um menor acúmulo de ômega-3 na "carne" do peixe. Uma alternativa seria a suplementação direta de ácido estearidônico como forma de aumentar o ômega-3 na dieta humana através da sua oferta como alimento para os peixes e aves. O uso de óleos de algas também tem mostrado ser uma fonte alternativa, principalmente para os vegetarianos.

Referências

LENIHAN-GEELS, G. et al. Alternative Sources of Omega-3 Fats: Can We Find a Sustainable Substitute for Fish?, Nutrients, v.5, p.1301-1315, 2013.

Por Joyce Rouvier

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