CONSCIENTIZAÇÃO
Infectologista enaltece imunização: "Vacina é responsabilidade social"
Dia Nacional da Imunização é celebrado no domingo
Por Bernardo Rego
O Dia Nacional da Imunização é celebrado neste domingo, 9, e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de se imunizar, como forma de reduzir a mortalidade e as internações causadas por inúmeras doenças.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece mais de 40 tipos de imunobiológicos para todas as faixas etárias. Em 2023, foi registrado um aumento nas coberturas vacinais de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil do SUS, em relação a 2022.
Especialistas da área de saúde reforçaram a importância de participar das campanhas vacinais, inclusive pontuando que trata-se de um dever social do cidadão de prevenir a propagação de doenças dentro da própria família.
A infectologista Sylvia Lemos destacou que cenários como a poliomielite foram mudados com a imunização. A médica também relembrou que doenças como sarampo, rubéola, coqueluche sumiram graças a aplicação das vacinas.
"Temos que entender que as vacinas fazem a diferença na vida das pessoas, ou seja, mudaram as suas vidas. Portanto, é importante que o cidadão esteja com o calendário vacinal atualizado para que a vacina tenha o seu efeito coletivo de prevenir a propagação de doenças dentro da família. A vacina é uma resposabilidade social", observou a infectologista.
A oncologista Aknar Calabrich destacou a importância da vacina para o público imunossuprimido, em especial os pacientes que estão em tratamento de câncer. Segundo ela, é importante se vacinar um mês antes do início do tratamento do câncer, porque a imunidade desses pacientes é baixa. A médica destacou que pacientes que estão sendo submetidos a quimioterapia não devem ser vacinados com vacina de vírus vivo, mas salientou que vacinas como a gripe está liberada
A cardiologista, Marianna Andrade, comentou a respeito dos pacientes cardiopatas, que possuem condições delicadas, mas que devem ser vacinados como forma de garantir a sua segurança. Além disso, ela pontuou a necessidade dos pacientes em geral, que ainda não foram a uma consulta médica que o façam a partir dos 20 anos, com o intuito de entender o seu quadro e, caso precise de especialista, consiga buscar a tempo.
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