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SAÚDE

Instituto de Saúde Coletiva da Ufba comemora 30 anos com programação especial

Evento contou com palestras, debates e exposições

Por Ian Peterson*

01/10/2024 - 0:30 h
Imagem ilustrativa da imagem Instituto de Saúde Coletiva da Ufba comemora 30 anos com programação especial
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Com 30 anos de história, o Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Ufba tem sido essencial para o avanço da saúde pública no Brasil, produzindo pesquisas que influenciam diretamente políticas públicas e fortalecem o SUS. Entre suas contribuições mais marcantes estão estudos sobre arboviroses, que ajudaram a melhorar as estratégias de prevenção e tratamento de doenças como dengue, zika e chikungunya

Para celebrar as três décadas, o ISC/Ufba organizou um evento, que contou com palestras, debates e exposições, reuniu acadêmicos, gestores de saúde e a comunidade para refletir sobre os avanços na saúde coletiva e os desafios futuros. A ocasião também foi uma oportunidade para reconhecer o impacto das pesquisas desenvolvidas pelo ISC ao longo dessas três décadas, na melhoria das condições de saúde da população.

Fortalecimento do SUS

O diretor do Instituto de Saúde Coletiva, professor Luís Eugenio, destaca a participação ativa do ISC no processo da Reforma Sanitária Brasileira e na construção do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo de sua trajetória, o ISC tem desempenhado um papel fundamental no fortalecimento do SUS, através de suas pesquisas que apoiam a formulação de políticas públicas. Entre os exemplos, estão o desenvolvimento de programas de controle da tuberculose e da dengue, além da estruturação de sistemas de vigilância epidemiológica. "Nossas pesquisas contribuíram diretamente para o fortalecimento do SUS e a melhoria das condições de saúde da população", afirma o professor.

As pesquisas conduzidas pelo ISC têm desempenhado um papel fundamental na identificação e compreensão dos principais problemas de saúde da população brasileira. Um exemplo é o Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto, que tem delineado o perfil epidemiológico do país, identificando as doenças mais comuns e os fatores de risco prevalentes. “Esse estudo tem sido essencial para entender as particularidades da saúde da população brasileira, permitindo a formulação de estratégias de intervenção mais eficazes”.

O ISC apoia diversos projetos que visam promover melhorias na saúde pública e na formação de profissionais de saúde. Entre as iniciativas destacadas, estão parcerias com órgãos gestores do SUS e entidades da sociedade civil, como a Academia de Ciências da Bahia e o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde.

Projeto Eclipse

Uma das parcerias do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) é o projeto ECLIPSE, uma pesquisa-ação de caráter multicêntrico e intercultural que adota uma perspectiva sociocultural para investigar a Leishmaniose Cutânea em regiões endêmicas do Brasil, da Etiópia e do Sri Lanka. O projeto visa aprimorar a atenção à saúde das pessoas com Leishmaniose Cutânea (LC), aumentar a conscientização comunitária sobre a doença por meio da educação em saúde e orientar políticas públicas e assistência à população afetada.

No Brasil, é coordenado pela Universidade Federal da Bahia, sob a liderança de Leny Trad e Paulo Machado, o ECLIPSE trouxe avanços na capacitação de profissionais de saúde e na mobilização das comunidades, promovendo visibilidade da doença e suas implicações. Segundo a professora Leny, “o projeto tem sido fundamental para integrar diferentes setores e aumentar a conscientização sobre a leishmaniose, impactando diretamente a vida das pessoas afetadas”.

O projeto ECLIPSE impactou diretamente a vida das pessoas nas comunidades estudadas ao promover educação em saúde, conscientização sobre a Leishmaniose Cutânea e fortalecer o acesso a cuidados de saúde adequados. A iniciativa ajudou a desmistificar a doença, reduzindo o estigma e incentivando o envolvimento comunitário. “A mobilização das comunidades foi crucial para melhorar o enfrentamento da doença e dar visibilidade às necessidades locais, garantindo que os afetados pudessem buscar tratamento sem medo ou vergonha”, conta Leny.

*Sob a supervisão da editora Isabel Villela

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