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Lúcio diz que crescimento de Jerônimo era esperado, mas prega cautela

Mdbista compara momento do petista ao do Vitória: "Primeiro passo era não cair, depois classificar"

Publicado terça-feira, 16 de agosto de 2022 às 14:10 h | Autor: Lucas Franco
"Agora que os prefeitos vão chegar nas cidades e mostrar o apoio a Jerônimo", disse Lúcio Vieira Lima
"Agora que os prefeitos vão chegar nas cidades e mostrar o apoio a Jerônimo", disse Lúcio Vieira Lima -

O levantamento mais recente da Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira, 16, apontou diminuição na diferença de intenções de votos entre os primeiros candidatos ao Governo do Estado. 

A queda de 4,5% nas intenções de voto do candidato ACM Neto (UB) e o crescimento de 2,4% de Jerônimo Rodrigues (PT) fez a distância entre os dois cair de 42,2% para 35,3%. Para o líder do MDB, Lúcio Vieira Lima, o cenário representa o resultado de uma série de ações da pré-campanha de Jerônimo e de falhas estratégicas da equipe do ex-prefeito de Salvador.

"Teve o PGP [Programa de Governo Participativo, ação de pré-campanha com a participação do PT e partidos aliados], a decepção do grupo de Neto com a não-adesão dos prefeitos à sua campanha, pois esperava-se uma debandada dos aliados de Jerônimo, teve a questão de não dar a vaga de vice a Zé Ronaldo, enfim, foi uma espiral de coisas ruins para eles", disse Lúcio.

No entanto, o ex-deputado federal pregou cautela e disse que não pensa em vitória de Jerônimo no primeiro turno. "Eu sou moderado. A primeira preocupação é passar para o segundo turno. É como o Vitória, que se preocupou primeiro em sair da zona do rebaixamento e agora está classificado para o quadrangular [da Série C desse ano]", palpitou o correligionário de Geraldo Junior, o vice da chapa de Jerônimo.

As perspectivas, para Lúcio Vieira Lima, são de crescimento com o início oficial da campanha. "Agora que os prefeitos vão chegar nas cidades e mostrar o apoio a Jerônimo. Até então as coisas estavam em redes sociais", opinou o ex-deputado, que enxerga que a militância petista nas zonas rurais e nos bairros periféricos poderá mudar o cenário. 

O apoio de Lula também será decisivo, acredita o mdbista. "Lula é que vai mudar o Brasil. As pessoas estão com problemas econômicos sérios, com fome", disse.

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