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Na transição de Lula, Solla estima que Saúde precise de mais R$ 23 bi
Deputado federal baiano defende recomposição de programas que foram sucateados nos últimos 4 anos
Anunciado como integrante da equipe de transição do futuro governo Lula, pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, o deputado federal Jorge Solla (PT) irá atuar na coordenação de Saúde. Pelas suas redes sociais, Solla revelou que já vinha coletando dados informalmente e o cenário que ele encontrou é desafiador.
O deputado estima que o Ministério da Saúde precisará de mais R$ 23 bilhões de orçamento para 2023.
“Temos os desafios mais prementes de garantir vacinas, pediátricas e adultas bivalentes para o Covid-19 (...) Temos ainda a responsabilidade de zerar a fila de cirurgias eletivas do SUS, uma promessa de campanha do presidente Lula, retomar uma Política Nacional de Saúde Mental, e recuperar serviços como o Farmácia Popular, a cobertura da saúde indígena, os tratamentos de AIDS e hepatite, entre outros”, elencou.
Segundo Solla, será prioridade também da equipe de transição organizar uma campanha de vacinação a ser realizada no início do governo, com o objetivo de aumentar a cobertura das demais vacinas do PNI (Programa Nacional de Imunizações), como a poliomielite e sarampo.
“Os desafios são gigantes, e lamentavelmente o orçamento da Saúde deixado por Bolsonaro está subdimensionado em cerca de R$ 23 bilhões. Vamos atuar em nosso mandato para recompor esse orçamento”, completou o parlamentar, que teve o nome ventilado para assumir o ministério da saúde..
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