VARÍOLA DOS MACACOS
Passageiro acusado de circular em metrô infectado desmente médico
De acordo com o jornal espanhol 20minutos o passageiro negou que sofra da doença e desmentiu a história contada pelo médico
Por Da Redação

No último sábado, após uma publicação no Twitter, na qual o médico espanhol Arturo Henriques, denunciava a presença de um passageiro com sinais de varíola dos macacos no metrô de Madri. De acordo com o seu relato, ele chegou a questionar o passageiro sobre a infecção, que teria respondido: “Eu tenho isso, mas minha médica não me disse que eu tinha que ficar casa. Basta usar uma máscara”.
De acordo com as informações publicadas pelo jornal espanhol 20minutos, essa semana o protagonista da fotografia compartilhada por Henriques, junto com o relato, negou que sofra da doença e desmentiu a história contada pelo médico.
O homem negou categoricamente que essa conversa tenha acontecido e compartilhou que tem neurofibromatose, uma doença que o acompanha desde o nascimento e que causa lesões em suas extremidades.
Ainda segundo o períodico, é comum o homem ter seu estado de saúde questionado por outros passageiros no metrô. Quando isso acontece, ele explica seu diagnóstico, que causa o crescimento de tumores nos nervos e que não é contagioso. “Por isso, posso dizer que nunca falei com esse suposto médico”, defendeu-se.
Ainda de acordo com o rapaz, ele pega o primeiro metrô saindo de Villaverde Alto e está sempre sentado, o que significa que seria “impossível” Henriques ter tirado uma fotografia sua em pé no metrô, às 6h20. Por último, o homem se define como uma pessoa muito cuidadosa, que usa todos os equipamentos de proteção necessários e recebeu todas as vacinas para evitar infectar a si mesmo e as outras pessoas com coronavírus.
Logo após ser divulgada a versão do passageiro, Arturo Henriques restringiu o acesso às suas publicações no Twitter, que antes era aberto. Foi por meio desta rede social que ele compartilhou a história, a suposta conversa com M.A.R.M e alertou que o uso de máscara não seria suficiente para proteger contra a transmissão da doença, visto que a varíola dos macacos é diferente da Covid.
A monkeypox é transmitida por secreções. Isso ocorre em especial pelo contato com lesões da pele. Por isso, o caso gerou repercussão em diversos países, incluindo o Brasil.
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