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05/06/2024 às 17:11 • Atualizada em 08/06/2024 às 15:57 - há XX semanas | Autor: Flávia Requião

FUTURO PRÓXIMO

Tratar fogachos da menopausa sem hormônios será viável em breve; veja

Saiba detalhes de novo tratamento contra as ondas de calor típicas da menopausa

Imagem ilustrativa da imagem Tratar fogachos da menopausa sem hormônios será viável em breve; veja
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Por volta dos 48 anos, as mulheres do mundo inteiro começam um processo de menopausa, que para muitas é um momento de bastante ansiedade e tensão. No entanto, a condição tem sido cada vez mais desmistificada e normalizada por inúmeros profissionais e pacientes.

A população de mulheres que vai chegar à menopausa e à pós-menopausa até 2030 deve alcançar 1,2 bilhão em todo mundo, de acordo com a Sociedade Norte-Americana de Menopausa. No momento, o principal tratamento proposta pelos médicos para este período é a terapia hormonal, com a reposição dos hormônios ovarianos que estão sendo produzidos de maneira deficiente. Mas companhias farmacêuticas têm estudado opções para tratar os sintomas da menopausa sem hormônios.

No âmbito do mercado global, ainda não há um medicamento com indicação em bula para tratar os fogachos da menopausa, Neste cenário, os médicos costumam prescrever medicamentos que ajudam a aliviar as ondas de calor da menopausa, especialmente em mulheres que possuem contra-indicações para a terapia de reposição hormonal.

Na busca por alternativas não hormonais, o elinzanetant é uma das drogas em estágio avançado de investigação. Ele se apresenta como o primeiro antagonista duplo do receptor da neurocinina-1,3 (NK-1,3), que é responsável pelos sintomas vasomotores (as ondas de calor).

“Os resultados dos estudos apareceram agora em um Congresso Americano de Ginecologia Obstetrícia, outra parte desses estudos vão ser liberados agora em um Congresso em setembro e aí teremos essa nova possibilidade de tratamento dos sintomas vasomotores das mulheres que se encontram nesse período climatério”, explica Eli Lakryc, diretor médico da Bayer, farmacêutica responsável pelo elinzanetant.

A droga está em ensaios de fase 3. Nos ensaios 1 e 2, participaram 396 e 400 mulheres, respectivamente, que estavam na pós-menopausa e tinham entre 40 e 65 anos. A pesquisa foi realizada em 184 centros de 15 países.

Segundo Eli, os resultados das pesquisas são positivas nos três estudos de Fase III. Com isso, o elinzanetant será submetido às autoridades de saúde, com os primeiros lançamentos esperados para 2025.

Sobre a menopausa

O ginecologista Nilson de Melo explicou o significado do período da menopausa para a mulher. “É definida como a última menstruação, ela é retrospectivamente uma data apenas e o período envolve a Síndrome do Climatério, que é uma transição de período em que a mulher tem uma possibilidade de engravidar, o reprodutivo, para um período em que ela não tem mais possibilidade de engravidar, o não reprodutivo”.

De acordo com o ginecologista, a situação que define de fato o momento da rotina habitual são os sintomas que a menopausa traz para a mulher.

“Primeiro, a irregularidade menstrual, [...] acompanhado de uma onda de calor [...], insônia ou sono entrecortado, por que ela tem onda de calor à noite, ela acorda e tem dificuldade em dormir, aí o que acontece no dia seguinte, a capacidade de concentração de quem dormiu pouco cai e o rendimento dela cai. [...] É muito comum redução de libido, a depressão que é muito frequente, quem tem depressão no pós-parto [...] a chance de ter na menopausa é de 55% e todas alterações de humor”, especificou.

“Depois de um a dois anos, ela pode ter vagina seca, que na hora do relacionamento sexual dói, o libido diminui muito. E depois os problemas mais sadios, após a menopausa [...] aumenta as doenças cardiovasculares, a questão das demências, osteoporose, são aspectos muito importantes, então vejam que o número de sintomas são grandes e qualidade de vida piora”, resumiu, acrescentando o aumento de peso por queda no metabolismo. “A qualidade de vida cai muito e ela em casa ela muda as vezes o comportamento, então é muito ruim.”

*A jornalista viajou para São Paulo (SP) a convite da Bayer

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