CHATBOT
ChatGPT: Microsoft investe em IA que desafia o Google
Ferramenta de inteligência artificial promete trazer impactos econômicos, sociais e culturais
Por Da Redação
Um tema que tem dominado os rumos do uso de inteligência artificial e os seus impactos econômicos, sociais e culturais é um chatbot criado em São Francisco, nos Estados Unidos: o ChatGPT. Lançada no final de novembro, a ferramenta tem ganhado cada vez mais manchetes ao redor do mundo. De acordo com uma reportagem da Agência Reuters, foi um dos temas mais discutidos entre executivos do Fórum Econômico Mundial na cidade suíça de Davos.
Isso porque essa inteligência artificial tem a capacidade de responder questões complexas como se fosse um ser humano. A plataforma tem surpreendido pesquisadores e usuários, no entanto, as consequências disto têm sido avaliadas por especialistas.
A capacidade dessa IA despertou o interesse de empresas de variados setores para usos como assistente de programação e, até mesmo, em aplicações militares. Uma das interessadas no ChatGPT, por exemplo, é a Microsoft, que investiu US$ 1 bilhão na OpenAI, grupo que desenvolveu a ferramenta.
A companhia fundada por Bill Gates pretende comercializar o ChatGPT para seus clientes de computação em nuvem. A empresa também atua para adicionar o software de geração de imagens da OpenAI ao seu mecanismo de busca Bing, como forma de concorrência direta com a líder isolada nesse mercado, o Google.
Recentemente, em entrevista ao StrictlyVC, Sam Altman, CEO da empresa que criou o ChatGPT falou sobre os aspectos positivos e negativos de sua criação. O melhor cenário possível, de acordo com ele, é a possibilidade da melhoria de todos os aspectos do ser humano.
"Acho que o melhor caso é tão inacreditavelmente bom que é difícil para imaginar... Posso imaginar como deve ser quando temos abundância e sistemas inacreditáveis que podem nos ajudar resolver impasses e melhore todos os aspectos da realidade, nos deixando todos livres para vivermos nossas melhores vidas", afirmou. Por outro lado, a longo prazo, o lado ruim é que “seria o fim de todos nós".
"Estou mais preocupado com um caso de mau uso no curto prazo... Então, acho que é impossível exagerar a importância da segurança da IA e do trabalho de alinhamento. Eu gostaria de ver muito, muito mais acontecendo", argumenta Altman.
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