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Confira entrevista com o presidente do Grupo Prima, Rubén Escartín

Grupo Prima particiou pela primeira vez do Congresso de Direito de Sustentabilidade

Redação

Por Redação

30/10/2025 - 19:06 h
Fábio H.Mendes
Fábio H.Mendes -

O 3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, organizado pelo Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (IbradeS), em parceria com a Associação Comercial da Bahia (ACB) e o LIDE Bahia, foi realizado nos dias 11 e 12 de setembro de 2025, no Palacete Tira-Chapéu, em Salvador. O evento reuniu autoridades, juristas, pesquisadores e lideranças empresariais para debater o tema “A Bahia e o Brasil na COP30: Desafios e Oportunidades”. Ao longo de dois dias, painéis, conferências e mesas de diálogo abordaram temas estratégicos como energia, economia do mar, governan&ccedi l;a, cidades sustentáveis e os ODS. A programação também contou com a mostra cultural Sustentart, que valorizou expressões artísticas do Recôncavo Baiano. A terceira edição consolidou o Congresso como um dos principais fóruns nacionais de reflexão e construção de soluções para o desenvolvimento sustentável.

O Grupo Prima participou pela primeira vez do Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade. O que motivou a empresa a apoiar e estar presente no evento?

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A sustentabilidade é um pilar estratégico que faz parte do DNA do Grupo Prima. Nossa participação no Congresso foi uma consequência natural desse compromisso, que permeia todo o ciclo de vida dos nossos empreendimentos. Acreditamos que o desenvolvimento de alta qualidade só é possível quando alinhado às melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), e o evento representou uma plataforma importante para discutir e reforçar essa visão em um fórum qualificado. Essa presença renova nosso compromisso com a gestão responsável e demonstra a seriedade com que tratamos a construção de um legado positivo para o negócio, para a sociedade e para o planeta.

O tema central deste ano foi “A Bahia e o Brasil na COP30: Desafios e Oportunidades”. Como o Grupo Prima se posiciona diante desse cenário e quais são os principais desafios e oportunidades que vocês enxergam para o setor empresarial?

O Grupo Prima se posiciona como um agente ativo nesse cenário,demonstrando com ações concretas que é possível conciliardesenvolvimento e preservação. O principal desafio para o setor éintegrar a sustentabilidade de forma genuína à estratégia de negócios, superando a visão de que é apenas um modismo. Na nossa visão, é o caminho para construir um legado. A oportunidade reside em criar valor a longo prazo, desenvolvendo projetos que não apenas respeitem o meio ambiente, mas que também promovam inclusão social e gerem prosperidade compartilhada. Um exemplo é o nosso projeto em Baixio, que aspira ser um modelo de destino turístico sustentável reconhecido mundialmente pela qualidade ambiental e excelência. Baixio é um refúgio de bem-estar com mar de águas mornas, lagoas de águas cristalinas, dunas de areia branca, amplo manguezal e singular restinga. Mais do que um roteiro turístico, é um estado de espírito.

O Grupo Prima, durante a participação no Congresso, mencionou a importância de aliar desenvolvimento econômico e respeito ao meio ambiente. Como o Grupo vem colocando isso em prática?

Esse alinhamento é a base da nossa operação. Em todos os nossos projetos, desde a concepção, aplicamos um rigoroso protocolo de sustentabilidade. Em Baixio, por exemplo, isso se materializa na construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) com capacidade para dez mil habitantes, no planejamento para que o projeto seja alimentado por fontes de energia renovável e na preservação da natureza local. Em Salvador, o empreendimento Sublime Horto House conquistou o selo GBC Platinum, uma das mais rigorosas certificações para construções sustentáveis, o que demonstra que essa diretriz é transversal a todas as nossas operações, sejam turísticas ou imobiliárias urbanas.

Durante o Congresso, o Grupo Prima apresentou o case de Baixio como um modelo de desenvolvimento turístico sustentável. Quais foram os principais desafios e aprendizados na construção de um projeto que alia turismo, preservação ambiental e impacto social positivo?

O principal desafio em Baixio foi conceber um destino que, desde sua origem, fosse um exemplo de integração entre excelência, qualidade ambiental e inclusão social. O grande aprendizado foi a importância de ter o pilar social como alicerce do desenvolvimento. Para isso, criamos em 2008 o Instituto VOAR, que atua na capacitação da mão de obra local e no fomento à economia da região, com uma estratégia focada na inclusão e no fortalecimento da comunidade. Prova disso é que 95% da mão de obra em nossas operações em Baixio é local, e muitos jovens que haviam saído da vila em busca de oportunidades retornaram.

O Grupo Prima tem se destacado por certificações de alto nível, como o selo GBC Platinum conquistado pelo Sublime Horto House. Quais práticas e políticas internas têm garantido que os empreendimentos da empresa mantenham esse padrão de excelência em sustentabilidade?

A manutenção padrão é garantida por um rigoroso protocolo interno de sustentabilidade, que aplicamos a todos os projetos. No caso do Sublime Horto House, a conquista do selo GBC Platinum envolveu o cumprimento de mais de 81 itens de conformidade. As práticas incluem desde o conforto termoacústico, aproveitamento de águas pluviais e geração de energia limpa, até a gestão de resíduos e a criteriosa seleção da origem dos materiais utilizados na construção. Além disso, nosso empreendimento Villaggio Jardins está em processo de certificação com o selo EDGE, que reconhece a eficiência em energia, água e materiais.

Quais são os principais projetos sustentáveis em andamento atualmente no Grupo Prima e quais resultados têm sido alcançados?

Nossos principais projetos em andamento que refletem esse compromisso são o desenvolvimento do destino de Baixio e a construção do Sublime Horto House e do Villaggio Jardins, em Salvador. Os resultados são tangíveis tanto no aspecto ambiental, com as certificações e a infraestrutura implementada, quanto no social. Por meio do Instituto VOAR, já impactamos diretamente mais de seis mil pessoas. Entre 2022 e 2025, por exemplo, ofertamos 916 vagas emcursos profissionalizantes gratuitos e, em parceria com o OdontoSesc, realizamos quase 12 mil procedimentos odontológicos, transformando a qualidade de vida da população local.

Quais políticas ou programas internos o Grupo Prima mantém voltados para sustentabilidade ambiental, social e de governança (ESG)?

Nossa estratégia ESG é integrada e se manifesta em três frentes:

Ambiental: por meio do nosso protocolo de sustentabilidade, da busca por certificações, como LEED e EDGE, e da implementação de infraestrutura robusta, como a ETE e sistemas de energia renovável em Baixio.

Social: o Instituto VOAR é nosso principal programa, com foco em capacitação profissional, apoio ao desenvolvimento da economia local, cultura, saúde e educação ambiental, garantindo que o desenvolvimento beneficie diretamente a comunidade.

Governança: nossa estrutura é formada por um conselho de administração e um conselho diretivo que seguem rigorosos protocolos de compliance. Mantemos um diálogo contínuo e transparente com a comunidade e o poder público, realizando consultas e audiências para envolver as partes interessadas nas decisões.

Como o senhor enxerga a relação entre inovação, tecnologia e sustentabilidade nos negócios do futuro?

Enxergamos a inovação e a tecnologia como ferramentas essenciais e inseparáveis da sustentabilidade. São elas que viabilizam, em escala, as soluções que o futuro exige. Em nossos projetos, a tecnologia está presente nos sistemas para tratamento e reaproveitamento de água, no planejamento de fontes de energia limpa, como solar e biogás, e no próprio design dos empreendimentos, que buscam certificações como a EDGE (Excellence in Design for Greater Efficiencies), baseada em eficiência de recursos. A tecnologia é o meio pelo qual transformamos nosso compromisso com a sustentabilidade em realidade mensurável.

A participação no Congresso trouxe novas ideias ou parcerias estratégicas para a empresa? Há algum aprendizado específico que o senhor destacaria?

Nossa presença em fóruns qualificados como este é fundamental para a troca de experiências e o fortalecimento do nosso ecossistema. Embora seja cedo para detalhar desdobramentos específicos, a abertura para colaboração faz parte do nosso DNA. Já lideramos a Rede de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS) em Baixio, que conta com parceiros estratégicos como Fecomércio-BA, SESC, SENAC, SEBRAE e o Governo da Bahia. O principal aprendizado é a confirmação de que estamos no caminho certo e que a colaboração entre os setores público, privado e a sociedade civil é a única forma de acelerar a agenda de desenvolvimento sustentável no país.

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