TURISMO
Praia do Garcez: onde o tempo parece estacionado
Por Bernardo de Menezes
Na parte sul, a barra do Rio Jiquiriçá; no extremo norte, a Ponta do Garcez, banhada pela foz do Rio Jaguaripe, que separa a Ilha de Itaparica do continente. Bem ao longe, dá para se avistar o farol do Morro de São Paulo. Nem Costa do Dendê, nem Baía de Todos-os-Santos. Esta é a localização geográfica da Praia do Garcez, que de tão pouco conhecida pelo turista em geral, bem que poderia atender pelo apelido de “paraíso perdido”. Em seus 15 km de areias e vasto coqueiral, o silêncio só é quebrado pelo som das ondas. Para chegar lá, após o asfalto, o visitante passa pelos povoados de Camassandi e Ilha da Ajuda.
Aliás, foi num lugar como este (40 km náuticos ao sul de Salvador e a 98 km de estrada a partir do Terminal de Bom Despacho, na ilha) que os organizadores da festa internacional da música eletrônica “Universo Paralello” decidiram, ano passado, montar um acampamento gigante que, por oito dias, reuniu nada menos que 14 mil brasileiros e estrangeiros. Ou seja, onde predomina o som da natureza o ano inteiro, chegou, de vez, uma festiva população equivalente a de uma cidade de pequeno porte.
Um desafio e um aprendizado para Leandro Troesh, o Léo, 32 anos, que administra a Pousada Paraíso Perdido (www.praiadosgarcez.com e tel. 75 3667 9038, 75 8100 0918 e 71 8192 0227). Ele mergulhou de cabeça no megaevento, providenciando hospedagem nos poucos chalés, suítes e numa imensa área de camping. “Foi uma grande experiência”, disse, lembrando que o festival ocupou uma faixa de 2 km de praia e contou com uma praça de alimentação com 17 tipos de comidas do mundo inteiro. Léo já está ansioso para sediar o “after” do Universo Paralello, que ocorrerá na semana posterior ao próximo Réveillon.
Mas, se o som do DJ e as multidões não são bem a sua praia, o lugar é ideal para um relax total e também o programa perfeito para levar as crianças. Na programação, passeios de 4 x 4 e bons mergulhos nas águas cristalinas dos rios Landi e Tapacirica. Sem falar na visita à chamada Ponta do Feijão, na foz do Jaguaripe. Belíssima, principalmente quando enfeitada por canoas de pescadores, com suas redes artesanais, como há várias gerações.
Diária a partir de R$ 250 em chalé para até seis pessoas (com fogão e geladeira). A partir de R$ 150 na suíte
*Preços sujeitos à alteração sem aviso prévio e vagas sujeitas à disponibilidade
Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.
Participe também do nosso canal no WhatsApp.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes