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TURISMO

Punta Cana é o "coração" da República Dominicana

Paula Pitta*

Por Paula Pitta*

27/04/2015 - 11:12 h | Atualizada em 21/01/2021 - 0:00
Punta Cana, República Dominicana
Punta Cana, República Dominicana -

Punta Cana e República Dominicana são praticamente sinônimos. Muitos turistas acreditam que o país caribenho se resume a essa praia. Tudo bem que a beleza do local impressiona. Mas diversos visitantes desembarcam em outras praias da região Leste, como Bávaro e Cap Cana, achando que estão em Punta Cana.

A praia famosa é apenas uma ponta do litoral dominicano, o restante tem outros nomes. Mas isso não importa, tudo é vendido como Punta Cana, que conta com 37.400 quartos de hotel, ou seja, 65% da oferta nacional.

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A diferença entre as praias não é a paisagem, que tira o fôlego em qualquer ponto que você esteja, e sim, o estilo de turismo. Punta Cana parece uma cidade cenográfica. Nada ali está fora do lugar, tem região para comércio, para restaurantes, bancos. Não há lixo ou mendigo nas ruas. O presidente da Associação de Hotéis do Leste da República Dominicana, Ernesto Velozo, explica que eles não permitem pedintes para não dar a sensação de miséria, que não há no local.

Punta Cana tem um toque internacional. A vila é bem dividida e tem uma sensação de segurança. Para acessar essa região, é necessário passar por uma portaria e se identificar. O local tem um turismo exclusivo, classifica Ernesto Velozo.

Já Bávaro seria a versão mais popular. A infra-estrutura dessa praia não é tão organizada, não que seja ruim. Há bons hotéis nessa região, mas Punta Cana é diferente, já que foi planejada por Frank Ranieri, dono do grupo que leva o nome do local. Ele chegou na região quando não havia nada, apenas mata nativa e começou a desbravar, impulsionando o turismo.

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O trânsito em Bávaro, por exemplo, é mais desorganizado, porém a praia tem mais "cara" de um lugar real, e não, cenográfico. Há quem prefira. A escolha depende do que o turista procura. Apesar de que é nessa região onde está a maioria dos resorts e os 48 kms de orla abrigam recifes de corais. Esse é o ponto ideal para a prática de diversos esportes aquáticos e passeios de barco.

Já o surfista, por exemplo, pode optar por Macao, que tem um estilo de praia pública (já que as outras áreas são mais exclusivas para hóspedes) e onde é comum a prática do esporte.

Região Leste tem oferta variada de entretenimento

Não importa em que praia da região Leste você está hospedado, o que não vai faltar é o que fazer. Seja relaxar e aproveitar toda estrutura dos hotéis all inclusive. É isso mesmo, essa modalidade de hospedagem é praticamente regra nessa área. Os turistas compram pacotes e não precisam se preocupar com comida e bebida, além de contar com algumas atividades de recreação. O nível de itens inclusos depende do resort escolhido para se hospedar, já que o leque é variado.

Mas quem vai para o Caribe não pode ficar preso dentro de um hotel, não é? Por mais que eles tenham mega-estruturas, é imperdível desbravar o país. Sem deixar as praias, é possível andar de Stand Up Paddle (SUP), kitesurfe, tirolesa, de bugre, cavalo, bicicleta, lancha ou catamarã. Por falar nessa última embarcação, há uma opção de passeio que leva o turista para uma piscina no meio do mar, onde ele é convidado a explorar a vida marinha. O equipamento é chamado de Marinarium.

Quem gosta de contato com a natureza tem muitas opções de entretenimento nessa área. Seja mergulhar para apreciar os corais ou até mesmo interagir com alguns animais aquáticos. Para isso, há alguns espaços apropriados, como o Dolphin Explorer.

Os delfinários, como são chamadas as piscinas com golfinhos, são uma capítulo a parte. Mesmo os mais sérios dos turistas se derretem com os carismáticos golfinhos. Graciosos, eles se "exibem" e parecem conversar com quem chega perto das piscinas.

Quem resolve desfrutar do nado com eles, então, sai com cara de abobalhado, uma criança fazendo a mais divertida das brincadeiras. Mas não é por menos, imagine tocar, beijar e fazer algumas acrobacias com esses mamíferos, que fazem piruetas na sua frente.

Mas eles não são as únicas estrelas locais. Também é possível nadar com arraias, leões marinhos e até mesmo tubarões. Perigoso? "Que nada!", garante o diretor comercial do Dolphin Explorer, Matteo Moro. De acordo com ele, os tubarões-gato são treinados e bem alimentados, então não atacam. Para evitar problemas para você e os bichinhos, basta não entrar com nenhum acessório, que poderia chamar a atenção e confundir os animais aquáticos. O custo da diversão vai de US$ 45 a US$ 259, a depender da atividade escolhida. Ah, as fotos podem ser feitas por um acompanhante que esteja fora da piscina, mas de longe. Claro que as melhores poses são registradas pelo fotógrafo do empreendimento que está logo ali ao lado. Ele registra tudo em imagens e vídeos, mas o serviço é pago.

Imagem ilustrativa da imagem Punta Cana é o "coração" da República Dominicana
| Foto: Erika Santelices | Divulgação
Filial de casa de espetáculo de Cancún é opção de entretenimento (Foto: Erika Santelices | Divulgação)

Discotecas agitam a noite dominicana

Quando a noite cai, ir para o quarto descansar é um pecado. As atrações são diversas, desde experimentar iguarias internacionais nos restaurantes da vila até "mexer o esqueleto" nas discotecas.

Há opções pequenas até o recém aberto Coco Bongo, filial da famosa casa de espetáculo de Cancún, no México. O empreendimento, que abre de quarta a domingo, oferece quatro horas de apresentação, usando elementos de musicais, circo e shows. E acredite, você não vai ficar um minuto entediado, pois é envolvido no clima do local.

O espaço tem uma decoração que remete a Hollywood, com muitas cores, painéis brilhantes e bares com bancos divertidos. Dublês dos personagens do cinema norte-americano são presença garantida. Assim Batman, Mulher-gato, Máscara, Capitão Jack, Homem-Aranha e Beetlejuice de "Os Fantasmas se divertem" fazem performance para animar o público. Eles encenam lutas, danças, piruetas e brincadeiras.

O tempo todo os 350 empregados, incluindo dançarinos, interagem com o público, que é convidado a subir em uma mesa central e no palco onde o show acontece. Entre uma performance e outra, dançarinas e acrobatas apresentam coreografias no palco ou no ar, surpreendendo os clientes.

Jogos de luzes e outros efeitos especiais compõem o ambiente, que ainda conta com dublês de bandas e artistas famosos, como Madonna, Michael Jackson e Beattle. Músicas internacionalmente conhecidas fazem o som do espaço, mas também há destaque para as canções brasileiras, apresentadas por meio de videoclipes de Michel Teló, Gusttavo Lima e do samba carioca.

O Coco Bongo, que cobra US$ 25 pela entrada, fica no Downtown, um centro de entretenimento, onde está sendo construído um delfinário, um restaurante de música latina e outro com comida típica dominicana. O projeto, estimado em US$ 8,5 milhões, de acordo com o executivo do Downtown, Ramon Fernandez, ainda prevê a instalação de um hotel e uma rua com diversas lanchonetes.

* A jornalista viajou a convite da Odebrecht.

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