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TURISMO

Um prato calórico em cada lugar

Por JORNAL A TARDE

02/02/2006 - 0:00 h

A culinária brasileira traz riscos de engordar se você pedir um “camarão de cueca” ou até um “sururu de capote”



Viajar pelos sabores e odores dos pratos da gastronomia nacional é um exercício de resistência para qualquer mortal. Por isso requer cuidados que exigem até uma certa dose de humor. Basta, antes de comer, observar os nomes dados aos pratos. Uma das manias é “vestir” os alimentos. Na região Norte, rica em bacias hidrográficas, o pirarucu, uma das estrelas, ganhou “casaca”. Trata-se de uma espécie de farofa de peixe salgado e desfiado, ovo cozido, azeitona, entre outros complementos. No Nordeste, existe o “camarão de cueca”, não se sabe por quê – o último anel da cauda do crustáceo fica de fora como uma alça, e não coberto, o que justificaria o nome.



Já o sururu, molusco de lagoa servido na própria concha, ganhou o singular apelido de “sururu de capote”. Acompanha pirão. Outro prato nordestino com nome de vestimenta é o próprio capote, um arroz com pimenta servido com galinha d’angola. Culminando os alimentos nomeados de acordo com o “vestiário” culinário, está o “arrumadinho”, muito conhecido dos nordestinos: feijão, carne seca, tomate, cebola, pimentão e farinha de mandioca.



A gastronomia nacional tem outros nomes interessantes de sabor considerado delicioso. O “afogado” é a versão caipira do “barreado” paranaense, e muito consumido na Serra da Bocaina, região Sudeste. A receita é forte e gordurosa, feita à base de carne e remonta à época dos tropeiros, sendo cozida em fogo brando entre oito e dez horas.



Pratos – O “barreado”, que representa o Paraná, é um preparado de carne com charque, toucinho e tropeiro, cozido por 24 horas em uma panela de barro vedada com argila (daí o nome...) ou farinha de mandioca. Ele tem a vantagem de poder ser guardado para o dia seguinte, mantendo as mesmas qualidades de sabor. A “vaca atolada” (costela de vaca com mandioca) é muito consumida, com suas 470 kcal, na região sudeste. E, por incrível que pareça, o “angu à baiana” não é um prato baiano. Preparado com miúdos de boi servido em um angu de milho, é típico do Sudeste, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. E bota caloria nisso... (Silvia Maria Nascimento)



SAIBA MAIS



  • Tucupi – Não é um prato, mas um caldo de coloração amarela de sabor amargo feito a partir da fermentação do suco da mandioca que serve como ingrediente para diversos pratos da culinária do Pará.
  • Tacacá – Este sim é o prato típico de Belém do Pará. Também de origem indígena, a sopa leva mandioca cozida, camarão, jambu e tucupi, com um tempero à base de pimenta de cheiro. É vendido em barracas nas ruas da cidade. A delícia é comparável ao acarajé da Bahia.
  • Maniçoba – Um cozido que tem como ingrediente a folha da mandioca. É um prato do Norte, de preparo especial, para extrair o veneno da folha. Sem sustos: não há notícia de ninguém que tenha morrido envenenado pela maniçoba. Agora, quanto às calorias, lá se vão 587 kcal para o organismo de quem experimentar com vontade.
  • Pequi – Cuidado com ele. É a fruta silvestre aromática da árvore (família das cariocáceas) que simboliza a goianidade. Verde por fora e amarelo por dentro, o pequi tem um jeito especial de degustação, pois a polpa é revestida por uma camada de espinhos. Se o desavisado morder o pequi, terá uma experiência dolorosa e o destino é um hospital. Tem até caso de ministro que se deu mal. Mas aí já é outra história... CURIOSIDADES
  • Acarajé é tombado – Item da culinária que identifica a Bahia, o acarajé (com suas 451 kcal) foi tombado como patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) através do Decreto 3.551/2002.
  • Escolhido em concurso – Em Foz do Iguassu, o prato típico oficial da cidade foi eleito por concurso, em 1996. É o “pirá da foz”, criado pelo chef de cuisine do Bourbon Cataratas Resort & Convention, Dirceu Vieira dos Santos. Feito com dourado ou surubin, espécies do Rio Paraná, é servido com arroz.
  • Por brincadeira – Porco no rolete é um prato típico do Paraná cujo preparo surgiu de uma brincadeira entre amigos. Eles apostaram quem assaria primeiro um porco inteiro. O animal tem a alimentação mudada uma semanas antes para perder a banha sem perder o peso. É assado em um rolete que deve girar em uma velocidade e temperatura constantes. Hoje já existem assadores profissionais.
  • O do Brasil – O prato tipicamente brasileiro e que identifica o País no exterior é a feijoada. É encontrado em várias regiões, além de ser também o prato típico do carioca. Mas cuidado com ele: são 674 kcal. PACOTES
  • Chambertin (tel.3341-1181) -Maceió: cinco noites, café da manhã, no Carnaval. Preço: 4 x R$ 222. Aracaju: cinco noites, café da manhã, no Hotel Aquarius. Preço: 4 x R$ 200. Fortaleza: cinco noites, café da manhã, no Beach Park Resort. Preço: 4 x R$ 312.
  • Amaralina (tel. 3267-1099) - Belém: quatro noites, café da manhã, no Hilton Belem. Preço: R$ 2.019 (por pessoa em duplo). Manaus: quatro noites, café da manhã, no Taj Mahal Continental. Preço: R$ 2.003 (por pessoa em duplo). Fortaleza: quatro noites, café da manhã. Preço: R$ 1.311 (por pessoa em duplo). Maceió: quatro noites, café da manhã, no Maceió Mar. Preço: R$ 1.045 (por pessoa, em duplo).
  • Outros destinos - Consulte a Kontik (tel.3353-4111), Pinheiro (tel. 3264-9333), Salvatur (tel.3270-5200), Visão (tel. 3319-0817) e Bahiatravel (tel. 3270-5222), ou a agência de viagem de sua preferência.
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