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VERÃO

Campanhas de prevenção visam diminuir afogamentos no Verão

Capitania dos Portos, Salvamar e Corpo de Bombeiros reforçam equipes e ações para a temporada

Por Ana Cristina Pereira

23/12/2024 - 5:00 h | Atualizada em 23/12/2024 - 15:30
De janeiro a novembro deste ano, a Bahia registrou 328 mortes por afogamento
De janeiro a novembro deste ano, a Bahia registrou 328 mortes por afogamento -

Desde sábado, estamos oficialmente no verão. Juntamente com o calor da estação mais aguardada pelos baianos e turistas vem uma série de preocupações diante de praias e rios lotados, e do vai e vem de embarcações na Baía de Todos-os-Santos e no extenso litoral do estado. A preocupação vem amparada nas experiências das temporadas passadas: este ano, até novembro, a Bahia registrou 328 mortes por afogamento, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

Os números servem de alerta e motivação para redobrar as ações educativas e de prevenção. A Marinha iniciou, na sexta-feira, em todo o País a Operação Navegue Seguro, sua tradicional campanha de verão, com foco na segurança. Até março, equipes da Capitania dos Portos vão fiscalizar embarcações, verificando os principais problemas que contribuem para os acidentes náuticos, como a ausência de habilitação dos condutores, documentação de embarcações vencida ou incompleta, falta de equipamentos de segurança obrigatórios (coletes salva-vidas, boias e extintores de incêndio), superlotação e condições inadequadas de navegabilidade.

Além disso, a campanha intensificará a fiscalização contra o consumo de bebidas alcoólicas pelos condutores, utilizando etilômetros. Segundo a Capitania dos Portos, a iniciativa tem como principal objetivo conscientizar os condutores de embarcações de esporte e recreio sobre a importância de respeitar as normas de segurança da navegação e adotar práticas de preservação ambiental em atividades marítimas e lacustres. No ano passado, foram realizadas 25 mil abordagens, com 1.117 notificações, 91 apreensões de embarcações e abertura de 41 Inquéritos Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN).

Atenção redobrada

Nas praias, a preocupação é com o risco de afogamentos. O major André Mattos, subcomandante do Batalhão Marítimo do Corpo de Bombeiros, alerta para uma série de cuidados para evitar mortes como a de Cauã André Ribeiro, de 15 anos, que se afogou no último dia 20, na praia de Stella Maris. Ele estava acompanhado de duas amigas, que também se afogaram, mas foram resgatadas por um instrutor de surf, já que não havia salva-vidas no local.

O major afirma que a praia de Stella Maris, juntamente com o Buracão, Porto da Barra, Paciência, Barravento e Ipitanga estão entre as mais perigosas e que requerem atenção redobrada. O Corpo de Bombeiros atua entre a Barra e o Buração e divide com o Salvamar o trabalho nas praias de Salvador. Ainda segundo o oficial, 25 soldados recém-formados foram incorporados ao batalhão para reforçar o trabalho de guarda-vidas e também nas buscas pós-afogamento. Eles atuaram, junto com a Polícia Militar e a Marinha, nas buscas pelo corpo do mergulhador Williams da Silva Teixeira – localizado na sexta-feira–, que trabalhava nas obras da ponte Salvador-Itaparica e desapareceu no mar na segunda-feira.

O corpo foi avistado por pessoas que estavam em uma embarcação nas proximidades de Mar Grande, localidade do município de Vera Cruz. O major Mattos acrescenta que os bombeiros também cuidam da sinalização das praias, atuam na orientação aos turistas e realizam campanhas educativas, como o projeto Anjinhos da Praia, que dá dicas de cuidados para crianças.

A Salvamar também terá um reforço de 20 homens nas operações especiais de fim de semana durante o verão. E segue com a estratégia preventiva, com rondas e alertando as pessoas que estão em locais perigosos. “Esse é o momento que a Salvamar precisa ter muita atenção nas praias, pois as ocorrências aumentam e temos uma demanda muito maior que o convencional”, afirma o coordenador Kailani Dantas.

Ele chama a atenção para o fator de risco que representa os visitantes de outros países, estados e até mesmo do interior e não conhecem a orla da capital. “É muito importante que as pessoas busquem observar as sinalizações de perigo antes de entrar no mar”, reforça.

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