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VERÃO

Pré-Carnaval movimenta todo o mês de fevereiro

Programação de shows e eventos de rua para todos os gostos é intensa na capital baiana com a expectativa para a chegada da festa momesca

Por Priscila Dórea

02/02/2025 - 5:00 h
Eventos de rua, com presença de  diversos grupos de  fanfarras, marcam período pré-carnavalesco na cidade
Eventos de rua, com presença de diversos grupos de fanfarras, marcam período pré-carnavalesco na cidade -

Shows, ensaios, festas, lavagens, encontros... A energia contagiante do Carnaval já tomou conta da cidade, que terá um fevereiro de puro aquecimento para preparar a população – e os turistas – para a grandiosa festa momesca, que começa no dia 27 deste mês.

“Sou da cidade de Cairu e vim para Salvador só para curtir o Réveillon, mas algumas oportunidades de trabalho me fizeram ficar aqui um pouco mais, então vou curtir todo o pré-Carnaval e o Carnaval de Salvador. No momento estou muito animado para o 2 de fevereiro, pois vou colocar um presente para agradecer Iemanjá por essas oportunidade, pela luz e pela força”, conta o estudante de enfermagem Bruno Luz dos Santos.

Com planos de aproveitar um pouco de tudo até que o Carnaval chegue - principalmente as festas menores e bloquinhos –, Bruno criou “uma lista gigante de atrações para ver” com os amigos. Um deles, o Mateus Pereira Ferreira, explica que mesmo com tantos planos, eles estão prontos para mudar a programação e aproveitar as festas de verão da melhor forma.

“Estamos pensando em ir no Furdunço também, já naquele aquecimento mesmo pro Carnaval. Sou folião pipoca e gosto muito, por exemplo, da torre eletrônica e fico até o raiar do dia pra ser mais tranquilo voltar pra casa”, conta Mateus.

Seja no ritmo que for, a movimentação na capital baiana - que já está intensa – crescerá ainda mais nesse quase um mês antes do Carnaval.

“A expectativa é que a gente ultrapasse os 3 milhões de turistas que recebemos em 2024. E a Bahia está preparada para isso. O Governo do Estado realizou inúmeras obras de infraestrutura nas zonas turísticas, melhorando o conforto e a comunicação. O trabalho de promoção do destino Bahia foi intenso durante todo o ano, junto com a captação de voos e isso já vem dando bons frutos”, afirma o titular da Secretaria de Turismo (Setur), Maurício Bacelar.

Diretor de relações institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Seção Bahia (ABIH-BA), Thiago Sena explica que, por conta dos festejos populares e da agenda de festas e eventos na cidade, já existem algumas datas com boa demanda. “Para esse final de semana, por exemplo, com a Festa de Iemanjá, a expectativa é de uma taxa de ocupação hoteleira por volta dos 80%, semelhante ao ano passado. Devemos ter também um aumento de demanda nos dias que antecedem o Carnaval, com os desfiles de fanfarras e festas pré-carnavalescas que ocorrem na cidade”, afirma.

E quem está fazendo parte de toda essa movimentação é a designer Catarina Santana, de Minas Gerais. De férias, ela vai passar todo o mês de fevereiro em Salvador, com quem vai curtir as festas até o domingo de Carnaval, quando volta pra casa.

“Com tanta coisa acontecendo na cidade, sempre tem algo para fazer ou lugar para conhecer. Nunca tirei férias tão longas assim fora de casa, então quero aproveitar tudo e comemorar”, afirma Catarina, apontando ainda que, além das festas, quer curtir bastante as praias.

Movimento cultural

As comemorações também estão na agenda do movimento cultural Palhaços do Rio Vermelho, que em 2025 celebram 15 anos de muito ritmo, cultura, diversão e palhaçadas. “Cedinho, antes do desfile começar, vamos realizar um ato simbólico para marcar esse aniversário tão importante. Todo ano há certa dificuldade, né? Colocar um movimento desses na rua, com todas as suas alas e grupos, não é algo fácil ou de pouco custo, mas seguimos. A nossa estimativa é que cerca de 10 mil pessoas participem este ano”, conta Lúcia Menezes, uma das fundadoras e gestora do movimento.

O grupo desfila no dia 15 de fevereiro e por isso o nutricionista e gastrólogo soteropolitano, Robson dos Santos Bastos Silva, que está em Paris numa pós-graduação em gastronomia, já agilizou sua passagem para chegar em Salvador dia 10 de fevereiro.

“A roupa já está pronta e as expectativas são as melhores possíveis, esse será meu 8º ano desfilando. Meu ex-companheiro me apresentou aos Palhaços em 2015 e no ano seguinte fui pedido em casamento no desfile. De lá pra cá fui todos os anos, com exceção da pandemia. Infelizmente, meu companheiro faleceu em dezembro de 2020, porém sigo o legado e continuo indo com amigos, é uma maneira de manter a memória dele viva”, conta Robson.

Já a arquiteta e urbanista Beatriz Lima, que há mais de 10 anos participa do movimento, lembra o encanto que sentiu quando, com um grupo de amigos, viu o grupo desfilar pelo Rio Vermelho.

“É uma mobilização que tem a energia do Carnaval, mas era é movimento cultural. Ele sempre trouxe grupos culturais do recôncavo misturados com as alegorias dos palhaços para as ruas. Foi muito divertido acompanhar naquele meu primeiro ano, sabe? Fomos, assistimos e brincamos. A partir dali participei todos os anos”, afirma Beatriz, que conta ainda que eles costumam combinar na casa de alguma amiga para que todas se ajudem com a maquiagem - as vezes até com maquiador.

Quem também tem uma festa preferida no pré-Carnaval é o estudante de direito Thiago Castro Silva, que não perde a festa da mãe d’água por nada. “Gosto, principalmente, por causa da ligação da festa com as religiões de matriz africana. Não sigo nenhuma, mas sou devoto a ela, então todo ano saúdo ela no Rio Vermelho. A verdade é que, fora um pago e ou roda de samba pela cidade, não gosto muito de ir nessas grandes festas, apenas a de Iemanjá”, confessa Thiago. Já sua amiga, a estudante de fisioterapia Ingrid Santos Rocha, não vê a hora do Carnaval chegar. “Gosto da agonia, sabe? Sou foliã pipoca e saio na pipoca de Ivete, Bell, Baianasystem e o que mais tiver. Gosto desse calor, de todo mundo se movendo junto e toda aquela agonia”, afirma Ingrid.

E falando em Baianasystem, a professora de química Alana Sobrinho Santos e o professor de física Victor dos Santos vão atrás do Navio Pirata em qualquer circuito. “Entramos na pipoca de vários outros trios, indo e voltando do circuito enquanto as pernas aguentam, mas o Baiana a gente não perde de jeito nenhum”, conta Victor. “A gente não perde um Furdunço, mas durante o pré-Carnaval a gente se resguarda um pouco para ter energia pro Carnaval", diz Alana.

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