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Observatório de Feira de Santana ganha museu

Por Fabiana Mascarenhas

29/03/2009 - 11:42 h

Além da simulação do foguete Saturno V, da sensação de estar pisando na Lua por meio do Módulo Lunar e a observação do céu entre 2 e 5 de abril , durante o evento 100 Horas de Astronomia, o Observatório Astronômico Antares contará com outros projetos e atrações ao longo do ano.

Apesar de existir desde 1971, a instituição tem pouca visibilidade e pretende ampliar suas atividades. “O observatório foi fundado em 1971 e, desde então, desenvolve ensino, pesquisa e extensão em astronomia, mas sabemos que é possível dar uma contribuição maior. Sair do campo da astronomia e entrar na ciência de um modo geral”, explica o coordenador do observatório, Paulo Poppe.

A ideia é criar o Museu Antares de Ciência e Tecnologia, que contará com um parque de dinossauros com 10 réplicas. “ As pesquisas feitas até agora não apontaram nenhum parque com as réplicas em escala desses animais. Tudo indica, portanto, que será o primeiro parque de dinossauros que viveram no período cretáceo do País. Escolhemos somente espécies que viveram em território brasileiro. E não queremos que os visitantes tenham apenas informações sobre os animais, mas vamos montar um espaço onde ele saberá um pouco da história da época, a vegetação, clima e relevo”, diz Poppe. A previsão é a de que o Parque de Dinos esteja pronto até maio.

A criação do foguete, do módulo lunar e das réplicas de dinossauros está a cargo do artista plástico Ivo Gato. “Trata-se de um trabalho de pesquisa intenso porque queremos reproduzir o mais fielmente possível a ciência que está sendo mostrada, com todas as características”, diz.

Bendegó – O observatório já conta com a exposição permanente Meteorito de Bendegó, com uma réplica do maior e mais famoso dos meteoritos encontrados no Brasil, que faz parte do Museu Antares de C&T. O meteorito de Bendegó foi encontrado em 1784, por Joaquim Bernardino da Motta Botelho, próximo à cidade de Monte Santo (BA), e levado para o Museu Nacional no Rio de Janeiro em 1888, onde se encontra até hoje, na expedição de José Carlos de Carvalho.

No local, há também a exposição permanente Espaço Natureza, organizada pela professora Maria Celeste Costa Valverde, do Departamento de Ciências Biológicas da Uefs. A exposição fornece uma coleção osteológica (ossos) de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.

O objetivo é apresentar de forma simples, alguns aspectos comparativos das estruturas ósseas dos diversos vertebrados expostos. Outras amostras de insetos, plantas conservadas, rochas e minerais são também apresentadas nesta exposição.

Antares conta ainda com um planetário, um instrumento destinado a reproduzir os movimentos dos astros na esfera celeste e dos fenômenos que nela ocorrem. Em um planetário, é possível observar um dia em menos de dois minutos. Na década de 1920, os inventores da Companhia Óptica Carl Zeiss criaram um projetor giratório que reflete as estrelas em uma cúpula – e assim nasceu o planetário moderno.

“Ao girar o projetor em uma direção, podemos ver o nascer e o pôr-do-sol, a Lua, os planetas e as estrelas que aparecem durante as 24 horas de um dia. Ao girá-lo em outra direção, podemos ver como muda a posição das estrelas em um ano e como era o céu no passado ou como será no futuro”, diz Poppe. O planetário tem capacidade para acomodar 50 pessoas e foi o primeiro a ser instalado no Estado da Bahia.

“Temos muitas coisas já em exposição e outras guardadas para quando ampliarmos o espaço. Todas elas fazem parte e integram o projeto do Museu Antares de Ciência e Tecnologia, que deve estar pronto até o final do ano”, diz Paulo Poppe.

Os recursos para a construção do Museu Antares de C&T foram disponibilizados pela própria Uefs, recursos estaduais por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti) e da Fundação de Amparo a Pesquisa da Bahia (Fapesb) e também recurso federal, através do CNPq. Entre os anos de 2007 e 2008, foram disponibilizados cerca de R$ 870 mil para a implantação do museu.

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